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Liberty Media, FIA e FOM pressionadas por deputados dos EUA e Mario Andretti; saiba mais

Mario Andretti

Mario Andretti e o carro de sua equipe (Divulgação/X Mario Andretti)

Um grupo de congressistas norte-americanos demandou respostas da Liberty Media, a atual dona da Fórmula 1, para saber quais foram os motivos que levaram a empresa a não aceitar a equipe liderada por Mario Andretti na competição. 

A FIA inicialmente teria aceitado a participação da equipe de Andretti na Fórmula 1, porém, a FOM (Formula One Management), que é a dona dos direitos comerciais da competição, negou a entrada da equipe na competição.

Segundo a FOM, o time de Andretti não seria capaz de competir com as outras equipes da F1, o que geraria, de acordo com a FOM, várias preocupações relacionadas principalmente com o calendário de corridas de 2024. 

Segundo um comunicado da FOM, “ a presença da décima primeira equipe não traria nenhum valor ao campeonato”.

Os congressistas dos EUA querem saber quais foram os motivos que levaram FIA e FOM a adotarem essa posição.  

Caso Andretti tivesse conseguido participar da Fórmula 1 em parceria com a General Motors, sua equipe seria a primeira totalmente norte-americana a participar da competição.

O deputado republicano John James, eleito pelo Estado do Michigan, onde a General Motors está sediada, lidera a luta. A carta que ele enviou à FIA e à FOM é assinada por outros 11 congressistas — um grupo bipartidário formado por democratas e republicanos do Texas, Carolina do Norte, Indiana e Flórida.

Segundo a rede norte-americana de televisão ABC News, os congressistas fizeram três questionamentos à Liberty Media, à FIA e à FOM. Eles querem saber como a rejeição do FOM se enquadra nos requisitos da Lei Antitruste dos EUA. Os políticos também questionam quais seriam as outras justificativas para a negação da participação da primeira equipe totalmente norte-americana na F1.

A carta enviada pelos congressistas questiona: “A Lei Antitruste Sherman de 1890 proíbe restrições irracionais à concorrência de mercado para produzir o melhor resultado para o consumidor norte-americano. Como a negação da FOM da Andretti Global e da GM, empresas de propriedade norte-americana, se enquadra nos requisitos da Lei Sherman, uma vez que a decisão beneficiará as atuais equipes de corrida europeias e suas afiliadas estrangeiras de fabricação de automóveis?”

Segundo Mario Andretti, que se reuniu essa semana com o grupo de políticos, “a participação de um time totalmente norte-americano deveria ser baseada no mérito”. Para ele, é errado negar a participação de uma equipe para “proteger as atuais equipes” da Fórmula 1, as quais são majoritariamente europeias.

Escrito por Nas Pistas

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