Campeão da temporada, Max Verstappen comentou a desclassificação de Lewis Hamilton do GP dos Estados Unidos. O piloto inglês havia conquistado o segundo lugar, mas teve o resultado ‘anulado’ pela FIA porque a prancha sob o assoalho estava muito desgastada. Além do heptacampeão, Charles Leclerc também foi desclassificado.
Para Verstappen, a FIA deveria ter testado também os carros de Carlos Sainz e George Russell após as desclassificações de seus companheiros de equipe. Além dos carros de Leclerc e Hamilton, a FIA testou os carros Lando Norris e do próprio Verstappen.
Durante um fim de semana de corrida normal, isso não teria acontecido com as outras equipes. Ninguém quer estar ilegal”, disse Verstappen ao De Telegraaf.
O piloto holandês, contudo, reconheceu que a FIA não pode verificar todos os carros. “Não é possível para a FIA verificar todos os carros em todas as partes após a corrida. Só acho que se um carro for considerado ilegal, você deve verificar o outro carro da equipe também. Porque, normalmente, com o outro carro, eles escolhem a mesma altura de rodagem”, completou.
Hamilton questiona desclassificação:
Às vésperas do GP do México, Lewis Hamilton falou sobre sua desclassificação no GP dos Estados Unidos. O heptacampeão questionou o critério da direção de prova.
“O mais louco é que você só testa quatro carros e 50% desses carros falham. Eu tive informações de que muitos outros também estavam irregulares, mas eles se safaram. Isso é zoado. (…) Tentamos reduzir a altura do nosso carro, mas é o circuito mais acidentado do calendário. Então não é que estamos correndo mais baixos, alguns carros são capazes de lidar melhor com isso”, disse Hamilton.
Ao lamentar a decisão da FIA, Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes, foi mais sucinto. “Perder um pódio dói e não é uma posição em que queremos estar. As complexidades de um fim de semana com sprint e um circuito ondulado nos pegou. Mas regras são regras. Vamos aprender disso e melhorar”, disse.