A princípio, Max Verstappen tem motivos de sobra para estar muito feliz após vencer o GP da Itália deste domingo (03). O neerlandês chegou a nada menos que sua 12ª conquista em 14 corridas neste ano. Assim, o “holandês voador” aumentou ainda mais sua vantagem para o restante do grid, encaminhando com certa facilidade o seu tricampeonato pela categoria.
Além disso, o piloto da Red Bull Racing também superou o recorde de Sebastian Vettel apenas uma semana após iguala-lo, tornando-se o primeiro piloto a conquistar 10 vitórias consecutivas em uma mesma temporada pela Fórmula 1.
No entanto, uma novidade que vem sendo testada nesta temporada da categoria foi motivo para o líder do campeonato demonstrar insatisfação durante este fim de semana.
Assim como foi no GP da Hungria, um novo formato de qualificação foi testado neste fim de semana, visando melhorar a durabilidade da Fórmula 1.
Explicando de forma resumida, nestes testes os pilotos possuem apenas 11 jogos de pneus à sua disposição durante todo o fim de semana, ao invés dos tradicionais 13. Na classificação, se torna obrigatório dirigir com pneus duros no Q1, já os pneus médios são utilizados no Q2 e nenhum outro pneu além do macio é permitido no Q3.
No entanto, segundo o site GPblog, Max Verstappen não se demonstrou nem um pouco satisfeito com o novo formato, já que vê a mudança como desnecessária.
“Para mim, não é necessário. Na verdade, não muda nada. Os carros mais rápidos estão na frente. E, normalmente, os carros mais rápidos nos compostos mais duros são ainda melhores. Portanto, isso provavelmente torna as coisas ainda piores para as equipes que estão atrás”; disse o piloto.
Pilotos da Ferrari optam sobre questão levantada por Verstappen
De certa forma beneficiados com o novo formato, Chales Leclerc e Carlos Sainz, da Ferrari, opinaram sobre o novo formato antes mesmo de conquistarem boas colocações na classificação final do último sábado (02).
Ainda segundo o site GPblog, Sainz acredita que as mudanças são de certa forma positivas: “Sinceramente, na classificação, eu gosto disso. Gosto de pneus duros, médios, macios, de ter de me adaptar, de encontrar a aderência. Isso introduz mais improvisação e sensação de quanta aderência você vai encontrar no Q2 e no Q3.”
Já Leclerc discordou parcialmente de seu companheiro de equipe: “Não sou um grande fã delas (das mudanças). O Q1, Q2 e Q3 são bons, mas os treinos livres não são bons. Não gosto disso“.