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“McLaren e Max Verstappen estão na dianteira”, diz Andrew Shovlin, da Mercedes F1

Andrew Shovlin

Andrew Shovlin disse que os W15 têm problemas nos pneus traseiros (Divulgação/Mercedes-Benz AG)

A Mercedes F1 reencontrou o caminho da vitória nas últimas corridas da categoria. Segundo o diretor de engenharia da equipe, Andrew Shovlin, a equipe precisa resolver um problema com os pneus traseiros para continuar crescendo na temporada.

Desde o Grande Prêmio da Áustria, vencido por George Russell, a equipe passou a lutar por todos os pódios. Em Silverstone, no GP da Inglaterra, foi a vez de Lewis Hamilton ficar no primeiro lugar do pódio. Na corrida seguinte, no Grande Prêmio da Hungria, George Russell fez a volta mais rápida da corrida e Hamilton acabou na quinta posição.

Esses desempenhos apontavam para uma mudança dentro da equipe.

Veio então o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, e o time deveria ter ficar com o primeiro e o segundo lugar do pódio não fosse um erro da equipe que colocou o carro de George Russell abaixo do peso mínimo na pista.

A corrida, que teria Russell no posto mais alto do pódio e Hamilton em segundo lugar, acabou com a desclassificação do primeiro — o heptacampeão ficou com o posto mais alto do pódio. Porém, o desempenho muito dominante da Mercedes na Bélgica apontava para um segundo semestre muito diferente na Fórmula 1.

Com o crescimento da Mercedes e da McLaren, de Andrea Stella, a Red Bull agora enfrenta um novo momento na Fórmula 1, no qual a equipe de Max Verstappen pode não ser mais tão dominante nas pistas.

Segundo Andrew Shovlin, diretor de engenharia da Mercedes, a equipe pode se tornar ainda mais competitiva. De acordo com ele, os pontos fracos dos W15 residem nos “circuitos com limitação traseira”. De acordo com ele, nessas pistas, os carros da equipe “colocam muito calor nos pneus traseiros”.

O engenheiro acredita que quando esse problema for superado, os W15 da Mercedes F1 se tornarão ainda mais competitivos. No GP da Holanda, esse problema será novamente um obstáculo para a crescente Mercedes. Caso a equipe supere essa questão, a disputa na Fórmula 1 tem tudo para se tornar ainda mais dura.

Escrito por Renato Roschel

Editor-chefe do Nas Pistas. Há mais de 30 anos com trabalhos nas áreas de jornalismo e produção de conteúdo. Já colaborou para jornais como Folha de S. Paulo e Valor Econômico. Foi correspondente da Rádio Eldorado em Londres, editor da Revista Osesp e é tradutor, revisor, organizador e autor de diversos livros, entre eles, Literatura Livre: ensaios sobre ficções que formaram o Brasil, obra publicada pelo Sesc em 2022.

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