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Mercedes analisa problemas em carro de Hamilton e admite: “Não sabemos” 

Carro de Lewis Hamilton, na Mercedes

Lewis Hamilton disputa a Fórmula 1 pela Mercedes (foto: reprodução/F1)

A Mercedes não marcou nenhum ponto no Grande Prêmio da Austrália. A escuderia viu George Russell se envolver num acidente e Lewis Hamilton sofrer com problemas mecânicos.

As explicações para como resolver o caso do piloto sete vezes campeão da Fórmula 1 ainda são uma incógnita, reconheceu o diretor técnico da escuderia, James Allison.

“Não sabemos o motivo. As unidades de energia serão enviadas de volta para a oficina e os meninos tentarão descobrir o que deu errado”, iniciou. 

“Tudo o que sabemos agora é que a rápida queda na pressão do óleo foi interrompida para evitar maiores danos ao motor”, acrescentou. 

“Numa situação como esta, com uma queda de pressão tão catastrófica, a melhor coisa a fazer para salvar o motor é desligá-lo imediatamente”, explicou Allison. 

“Portanto, não temos uma pilha de metal fundido, mas um motor que podemos estudar e ter evidências que nos digam o porquê. Então poderemos usar essa informação no futuro”, prosseguiu. 

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Allison também garantiu que a Mercedes vai trabalhar para diminuir as chances do problema se repetir, quando descobrir o que de fato aconteceu. 

“Como eu disse, ainda não sabemos a causa, mas assim que soubermos, tomaremos todas as medidas necessárias para minimizar o risco de o problema se repetir”, reforçou. 

Allison analisa desempenho da Mercedes 

A escuderia chefiada por Toto Wolff marcou 26 pontos após a realização de três provas na temporada 2024 da Fórmula 1 e é a quarta colocada, no torneio de construtores.  

“Já estamos começando a ver uma tendência; na maioria das corridas há uma faixa em que estamos felizes com o carro, estamos confiantes nele, mas estamos perdendo ritmo nas sessões decisivas, na classificação e na corrida”, reconheceu Allison. 

Na visão do diretor, a Mercedes tem melhor desempenho em temperaturas menores. “Quando analisamos esta tendência, concluímos que a nossa competitividade diminuiu à medida que a pista aqueceu”, constatou. 

“Todos os nossos melhores momentos foram nas sessões mais frias. Isso nos dá algumas pistas sobre o que precisamos fazer para seguir em frente”, finalizou. 

Escrito por Octávio Almeida Jr

Jornalista formado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM e do site NasPistas.com.

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