O novo diretor técnico da Williams, Pat Fry, quer que a equipe de Fórmula 1 desenvolva uma mentalidade vencedora como parte de sua reconstrução de longo prazo.
O proprietário da Williams, Dorilton Capital, está investindo para restaurar a equipe com James Vowles, de longa data na Mercedes, contratado para supervisionar a reformulação como seu novo chefe de equipe para 2023.
Depois de identificar os principais pontos fracos da equipe, Vowles contratou o ex-Benetton, McLaren e Ferrari, Pat Fry, da Alpine, para se tornar o diretor técnico da equipe. Ele ingressou depois de sentir que não havia desejo da equipe de Enstone de progredir além dos quatro primeiros, mas foi convencido por Vowles e pelos investidores da equipe de que eles estariam dispostos a fazer o que fosse necessário para completar a jornada da Williams de voltar à frente.
“O objetivo final no final é ser um competidor no campeonato. Daqui a dois, três, quatro anos, precisamos entrar na luta e chegar aos três primeiros. É uma tarefa difícil quando você está construindo a partir de onde estamos, mas acho que tudo é possível. Acho que tendo trabalhado com Ron Dennis e o mantra de que o segundo é o primeiro dos perdedores, tendo trabalhado na Ferrari por cinco anos, onde você comemora a vitória, mas nada mais, estou meio contaminado dessa forma”, disse Pat Fry, que seguiu.
“Precisamos reconstruir esse espaço para sermos um time vencedor. Em uma equipe que não tem recursos suficientes, você acaba com sistemas individuais em cada lugar e constrói uma empresa sem uma visão geral. E a primeira coisa é: qual é a visão geral? Então, começa com qualquer coisa, ‘ganhar o campeonato em cinco anos’. Depois disso, temos que colocar as ferramentas no lugar. Temos que desenvolver as pessoas, temos que desenvolver a mentalidade. Eu acho que é fácil de mapear e difícil de fazer.”
A função de Pat Fry como novo dirigente da Williams
Em sua função como novo diretor, posição semelhante à que ocupou na Alpine, Fry será responsável por planejar estrategicamente os requisitos de longo prazo da Williams em cada departamento.
“A primeira coisa que estou fazendo é responder quais ferramentas e tecnologias precisaremos daqui a cinco anos. Você tem que pensar muito à frente, porque muitas dessas coisas levam muito tempo para serem implementadas. Já tenho tido esse tipo de conversa com os vários gestores dos departamentos, por isso é bom saber onde estamos, onde precisamos de chegar e depois tentar juntar tudo. Será uma decisão coletiva sobre onde realmente precisamos chegar e o que realmente precisamos.”
