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Ocon diz que disputaria título da Fórmula 1 com Verstappen em condições de igualdade

Piloto francês da Alpine afirmou que seu principal objetivo na carreira é ser campeão Mundial de Fórmula 1

Ocon, Alpine (sauber)

Esteban Ocon (Reprodução / X - Alpine F1)

Esteban Ocon tem feito uma temporada bem regular na Fórmula 1 até o momento, após oito corridas. O piloto da Alpine, inclusive,surpreendeu ao conquistar um lugar no pódio no GP de Mônaco. Para o francês, entretanto, ele poderia estar brigando pelo título do Mundial com Max Verstappen.

Em entrevista ao DAZN, Ocon destacou que seu principal objetivo na carreira é ser campeão mundial. O francês ponderou que para isso, precisa ter um carro como o do atual bicampeão Verstappen na Red Bull.

“Não me importo com o piloto, mas quero lutar pelo campeonato. Sempre acreditei em mim mesmo. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas meu objetivo é ser campeão mundial, nada mais. Consigo me ver lutando com Verstappen pelo campeonato mundial se tivermos o mesmo carro. Max está indo muito bem agora, ele está dominando com a Red Bull”, afirmou o piloto da Alpine.

O piloto francês reconhece que é um dos mais agressivos do atual grid da Fórmula 1, mas não se incomoda com a ‘fama’.

“Eu realmente não quero que as pessoas pensem que sou um cara durão, porque sou um cara legal por fora. Mas a maneira como piloto é dura. Isso provavelmente é verdade, mas estou feliz com isso”, acrescentou.

Ocon ocupa a 9ª colocação na tabela de classificação do Mundial de Fórmula 1, com 29 pontos conquistados até o momento. Seu companheiro de equipe, Pierre Gasly, aparece na sequência, com 15 pontos. Na disputa de construtores, a Alpine é a quinta colocada, com 44 pontos.

CEO da Alpine já ‘concordou’ com Ocon:

Em maio, o diretor-executivo da Alpine, Laurent Rossi, fez duas críticas ao desempenho da equipe no início da temporada. Após o GP de Miami, Rossi destacou em entrevista à emissora francesa ‘Canal+’ que a Alpine sofria com performance na A522.

“Neste ano, começamos com déficit de performance por um lado, e déficit de execução no outro. Isso é muito. Estamos em uma posição nada digna dos recursos investidos. E muito longe do objetivo final do ano. O que vejo é, certamente, falta de desempenho e falta de rigor na execução. Mas também potencialmente um estado de espírito que não está no nível do que tinha sido feito no ano passado”, declarou Rossi.

“Não gostei do primeiro GP porque houve muito amadorismo que levou a um resultado que não foi o certo, que foi medíocre, ruim. A última corrida, em Baku, pareceu tão horrível quanto a do Bahrein. E isso não é aceitável. O direito de cometer erros é um princípio básico, são dos erros que você aprende. No entanto, quando você repete erros, mostra que não aprendeu e não assume responsabilidades. Isso é inaceitável”, completou na época.

Escrito por Danielle Barbosa

Jornalista.

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