Esteban Ocon é mais um piloto entre tantos no grid da Fórmula 1 que terão seus contratos vencendo no fim do ano. Com futuro incerto no circo, o francês da Alpine reconhece que pode acabar ausente da competição no ano que vem.
Embora Carlos Sainz seja o favorito a ocupar a vaga que Lewis Hamilton deixará na Mercedes a partir de 2025, Ocon mantém uma esperança de ser indicado para a equipe, indicando contatos frequentes com seus membros.
O francês integrou o programa de desenvolvimento de pilotos da escuderia antes de estrear na Fórmula 1 em 2016. Embora nunca tenha atuado pela Mercedes na competição, foi piloto reserva do time na temporada 2019. Desde 2020, defende a Renault, que se tornaria Alpine a partir de 2021.
“Na minha opinião, ainda me considero um júnior da Mercedes. Do ponto de vista da gestão, isso não mudou desde 2015. Estou conversando muito com eles e decidiremos o que é melhor para o meu futuro”, declarou, durante os preparativos para o GP de Mônaco deste fim-de-semana.
Ocon: “Há um lado obscuro na Fórmula 1”
Esteban Ocon vem sendo cotado para a Haas no lugar de Nico Hulkenberg, que guiará pela Kick Sauber a partir de 2025. O francês refletiu sobre as movimentações do mercado de pilotos.
“Certamente há muita coisa acontecendo nos bastidores, não apenas em busca de um acordo de longo prazo, mas também de curto prazo. Na Fórmula 1, as coisas podem mudar rapidamente, mas é importante estar seguro o mais rápido possível. Esse é, como sempre, meu objetivo prioritário”, pontuou.
Ocon considera justa a sua continuidade na Fórmula 1. “Acho que estou fazendo um bom trabalho novamente este ano e ao longo dos anos que estive na F1. Acho que mereço ter um lugar na F1… veremos. No momento, minha cabeça está totalmente voltada e dedicada para esta equipe. Estou no projeto há anos, isso é muito claro, mas na F1 há um lado bastante obscuro e nem sempre gostei”, lamentou.