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Pierre Gasly diz que viveu ‘montanha-russa’ na Red Bull e explica saída: “Não foi justo”

Pierre Gasly

Pierre Gasly acredita na capacidade de superação da Alpine (Reprodução: Alfa Romeo/Twitter)

Em 2019, ainda no meio da temporada de Fórmula 1, Pierre Gasly foi rebaixado na Red Bull Racing. O descenso do francês ocorreu após ele ter lutado para igualar o desempenho de seu companheiro de equipe na época, Max Verstappen. O revés não abalou o piloto, que se fortaleceu e deu a volta por cima em grande estilo.

Na temporada seguinte, pela Alpha Tauri, equipe júnior da Red Bull, Gasly conquistou uma ‘impressionante e ‘redentora’ vitória do Grande Prêmio da Itália de 2020, como assegura o portal Crash.net.

Dando continuidade em seu desempenho nas campanhas seguintes, em 2023 Gasly encerrou seu vínculo com a Red Bull e firmou acordo definitivo com a Alpha Tauri.

Gasly comenta passagem na Red Bull

Após trocar a Red Bull pela Alpine, Pierre Gasly fez um balanço de sua passagem na marca de carros.

“No final do dia, quando olho para trás na Red Bull, foram nove anos e meio de pura alegria – resultados incríveis e lutando por campeonatos antes da Fórmula 1”, disse o piloto em entrevista ao podcast Beyond The Grid of F1, segundo portal Crash.net.

“Não foi um caminho fácil para a Fórmula 1. Me enviaram para o Japão, o que na época parecia um castigo entrar na Super Fórmula, e foi uma das temporadas mais agradáveis e emocionantes que já tive”, prosseguiu sobre seu início na modalidade.

Contudo, segundo ele, sua passagem pelo Japão fê-lo criar uma conexão incrível com o país asiático:

“Eu absolutamente amei e sinto uma conexão tão grande com o Japão agora, que todos os anos eu gostaria de poder ter três ou quatro semanas para passar lá, porque foi uma experiência de vida incrível, um campeonato incrível, um grande desafio”, revelou.

Além disso, Pierre explicou que teve uma experiência turbulenta com a Red Bull: “Depois de começar na F1, foi uma montanha-russa desde os pódios até a promoção para a melhor equipe da Fórmula 1.”, enfatizou.

“Isso definitivamente me tornou melhor como piloto e também como pessoa.”, destacou sobre sua experiência na equipe austríaca.

O francês lamentou ainda ter vivido um momento de ‘azar’ na Red Bull Racing, o que impediu que 2020 fosse mais produtivo:

“Foi uma pena naquele ano, que ele não estivesse funcionando tão bem. Foi apenas um momento de azar, as coisas não funcionaram da melhor maneira”, pontuou.

Saída não foi justa

Quando perguntaram a Gasly sobre o fim de seu vínculo com a Red Bull e a razão de não ter dado certo da marca, ele afirmou que “entende ‘100%’ o por quê de não ter fluído na marca de carros. No entanto, ele ponderou que esses tipos de situações são coisas do esporte”.

Gasly revelou que o consultor de equipe da Red Bull, Helmut Marko, ainda não lhe falou nada sobre os bastidores, as causas de lhe impediram de ter sucesso na equipe gerida por Christian Horner. Porém o francês espera ter essa conversa um dia.

“Espero que um dia tenhamos a chance”, disse. “Mas eu sei, no fundo, que são pessoas inteligentes. É do jeito que foi, não foi justo. Mas esse é o esporte e aprendi também que esse esporte nem sempre é justo.

Eu realmente fechei o capítulo quando deixei a Alpha Tauri e abri uma nova história com a Alpine. Acho que alcancei um nível de experiência, habilidades e atenção plena agora, o que, graças às minhas experiências anteriores, me permite ser melhor hoje do que era ontem.”, conclui Pierre Gasly.

Escrito por Luciano Ferreira

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