Não vai ser, por agora, que o continente africano voltará ao calendário do Mundial. Pelo menos, é o que informa o site racingnews365.
Segundo a publicação, o GP na África está fora das pretensões da categoria pela constante instabilidade política na região.
Dentre essas questões políticas, está o fato da África do Sul receber influência da Rússia. Ambos países fazem parte do BRICS, bloco econômico que reúne Brasil, China, Índia e África do Sul. A F1 retirou a etapa russa do calendário, realizada em Socchi, por conta da guerra na Ucrânia. Vale lembrar que o circuito de Kyalami recebeu uma prova, pela última vez, em 1993.
Naquela ocasião, a vitória ficou com Alain Prost da Williams, que se sagraria tetracampeão, ao fim daquela temporada.
SAF do Vasco estava por trás da operação
A principal garantidora financeira da volta da etapa na África do Sul era a 777 Partners, conhecida no Brasil, por administrar a SAF do Vasco, desde o fim de 2022.
Com desistência, GP da Bélgica pode ficar no calendário
Quem pode se dar bem com todo esse imbróglio, envolvendo um GP africano é Spa-Fracorchamps. A clássica disputa estava cotada para ser limada do Mundial por desacordo entre a Liberty Media e os organizadores da prova. O contrato entre as partes vai até 2023.
GP na África é desejo de Hamilton
Um GP na África tem um incentivador de peso: Lewis Hamilton. Em mais de uma oportunidade, o heptacampeão mundial se disse favorável a um GP no continente.
“O lugar que sinto ser mais importante ao meu coração para mim conseguir uma corrida é a África do Sul. Há muitos fãs lá, e seria ótimo poder exaltar o quão bonita é a Pátria Mãe”, comentou ele, em novembro de 2021.