A Fórmula 1 pode ter a presença de mulheres no grid de largada muito em breve. O que seria um avanço em termos de diversidade e igualdade na principal categoria do automobilismo mundial. Assim, o chefe da Red Bull, Christian Horner, acendeu esta chama.
Chamou atenção a supremacia da piloto britânica Jamie Chadwick na W Series, categoria disputada só por mulheres, cancelada por falta de recursos no ano passado. Desse modo, ela venceu as três temporadas do campeonato. Desde 2021, ela integra a Williams como piloto de testes.
A F1 Academy, um campeonato feminino com mais investimentos desenvolvido pela categoria, pode ser o degrau decisivo para as mulheres conseguirem o espaço definitivo. Então, Christian Horner manifestou apoio à F1 Academy. Dessa forma, o representante da Red Bull lamentou o fim da antiga categoria W Series, destinada às pilotos.
Assim, sinalizou a possibilidade da escuderia austríaca contar com mulheres no cockpit de seus carros no futuro. “O que o Stefano (Domenicali, CEO do Formula 1) está fazendo é bom, com a iniciativa de incentivar mais mulheres a continuarem fazendo carreira no automobilismo. É uma pena que a W Series tenha falhado, mas vamos torcer para que a categoria de Stefano decole”, declarou Horner ao Financial Times, mencionando a F1 Academy.
Chefão da Red Bull espera descobrir uma mulher entre talentos no kart
Então, o dirigente da Red Bull complementou: “Há cada vez mais mulheres jovens descobrindo a Fórmula 1 e se interessando por ela”. Atualmente, a escuderia das bebidas energéticas domina a temporada de 2023 com a liderança do atual bicampeão Max Verstappen, mais Sergio Pérez na segunda colocação. No Mundial de Construtores, a equipe austríaca está disparada na liderança.
Entre os pilotos de testes da Red Bull, estão o brasileiro Enzo Fittipaldi, além de Liam Lawson, Ayumu Iwasa, Isack Hadjar e Enzo Tarnvanchku, este último do kart com apenas 14 anos. Mesmo que a escuderia ainda não tenha mulheres, Christian Horner afirmou que é apenas uma questão de tempo para a identificação de um talento feminino para as pistas.
“No momento, não temos nenhuma. No ano passado, tivemos uma japonesa que parecia talentosa, então não perdemos ninguém de vista. Mas em vez de olhar para o grupo atual, olhamos para aqueles que têm 12 ou 13 anos, que estão em karts, e é só uma questão de identificarmos uma (mulher)”, finalizou o chefe da Red Bull.