A mulher que acusou o chefe da equipe, Christian Horner, de comportamento impróprio e controlador foi suspensa pela Red Bull, segundo informações divulgadas pela Red Bull.
Cabe sempre ressaltar que Horner nega as acusações e o conselho da Red Bull rejeitou a reclamação após uma investigação interna. Ao ser consultada pela BBC, a escuderia disse que este se trata de um “assunto interno” e que nenhum comentário adicional será feito.
No entanto, a BBC Sport descobriu que o motivo dado pela Red Bull à funcionária foi que ela havia sido “desonesta”. As alegações chegaram ao domínio público pela primeira vez no início do mês passado. O conselho da Red Bull tomou a decisão de descartar o assunto na semana passada depois de ler um relatório compilado pelo que a empresa chamou de KC independente durante várias semanas.
A empresa não deu explicações sobre a decisão nem revelou o conteúdo do relatório ou o nome do advogado. Um dia depois que a Red Bull rejeitou a reclamação, um e-mail anônimo incluindo mensagens que supostamente envolviam Horner vazou.
Divisão cada vez maior na Red Bull
Falando no Grande Prêmio do Bahrein, na semana passada, o chefe de 50 anos se recusou a dizer se as mensagens vazadas eram genuínas. Uma tentativa de perguntar a ele se as mensagens eram genuínas foi encerrada por um assessor de relações públicas. O principal acionista, Chalerm Yoovidhya, recusou-se a responder às perguntas sobre o assunto no Bahrein.
Fontes próximas dizem que há uma divisão entre o lado tailandês e a sede austríaca, que detém 49% da empresa. Diz-se que os austríacos queriam que Horner fosse afastado do cargo, mas Yoovidhya apoiou o chefe da equipe.
Cabe relembrar que Jos Verstappen – pai do tricampeão mundial Max – disse que a controvérsia de Horner está “separando as pessoas” e “não é boa para a equipe”. Questionado sobre os comentários de seu pai, Max Verstappen disse que Jos “não era um mentiroso”.
