Em 12 de maio de 2002, no GP da Áustria, um polêmico episódio aconteceu na Ferrari. Rubinho Barrichello liderou uma boa parte da corrida, mas teve que ceder a primeira posição para Michael Schumacher, o então companheiro de equipe. O brasileiro foi muito criticado pela atitude e explicou em detalhes o que ocorreu, em entrevista ao podcast “Denílson Show”.
“Essa é a história mais tranquila do mundo. Tem gente que fala como se eu tivesse ganhado dinheiro pelo negócio. A pessoa não tem noção do que está falando, aí escreve lá no Instagram para dar notoriedade para o negócio. Se o cara não faltou com educação vai ficar ali, se faltou é ‘tchau e acabou'”, começou dizendo Rubinho.
“Naquele momento, na hora que você está no rádio, e eu falo abertamente. Eu, estava lá, oito voltas pro final e o cara fala assim: ‘estamos chegando aqui naquela hora que a gente vai contar com aquela troca'”, relatou o brasileiro sobre o pedido da Ferrari à época.
Diante da situação, ele respondeu durante a corrida: “Não, não vai ter troca… ano passado aconteceu a mesma coisa para o segundo lugar e eu deixei passar. Se eu tivesse ganhando, o que aconteceria? Eles falaram que nunca iam pedir pra trocar se eu tivesse para a vitória. No ano seguinte, o cara voltou para mim… Era dia 12 de maio, eu falei para Silvana (esposa) que ia trazer a vitória para ela”, contou Rubinho.
Em 2001, o mesmo já tinha acontecido, quando o ex-piloto brasileiro teve que dar ao alemão o segundo lugar. Ele fez de tudo para não repetir o episódio, mas ouviu duras palavras da equipe e foi ‘forçado’ a ceder.
“Eu falei ‘não’ até hora em que precisava decidir. Eu acredito, não posso afirmar, que 99% do Brasil teria feito a mesma coisa que eu fiz ouvindo o que eu ouvi. Então, não tem muito o que fazer. Se eu me arrependo? Zero”; assista ao que disse o ex-piloto: