Sergio Pérez destacou que o cronograma da Fórmula 1 foi “super intenso” em 2023. Mas poderia ter tido um número recorde de corridas nesse ano, com 24. Isso só não ocorreu porque o GP da China foi cancelado devido às restrições da Covid-19. Enquanto o GP de Emilia Romagna não aconteceu em razão das inundações no local.
Contudo, é esperado 24 corridas em 2024, com a adição dos GPs da China e de Emilia Romagna. Além disso, há a expectativa de corridas consecutivas em Las Vegas, Catar e Abu Dhabi até encerrar a próxima temporada.
Calendário da Fórmula 1 preocupa Sergio Pérez
Diante desse cenário, o mexicano Sergio Pérez demonstrou preocupação com o cronograma da Fórmula 1: “Mais do que outros anos, certamente acho que esta última parte da temporada foi super intensa com as viagens para trás e para frente”, disse Perez à imprensa, segundo o portal RacingNews365.
De acordo com o piloto da Red Bull Racing, não é só os pilotos que correm riscos com a intensidade das corridas, mas todos os profissionais envolvidos.
“A quantidade de corridas está definitivamente no limite, não apenas para os pilotos, mas também para todos os mecânicos lá fora”, disse Perez, demonstrando sua preocupação com o calendário da F1.
“Esse cronograma, realmente tem que ser mais eficiente e tentar cuidar muito mais de todos nesse mundo [automobilístico]. Minha principal preocupação é com meus mecânicos”, prosseguiu Pérez.
Além de Pérez, pilotos como George Russell, da Mercedes, e Daniel Ricciardo, da AlphaTauri, também já demonstraram preocupações com o calendário “intenso” da F1. Russell afirmou que passar o tempo em diferentes fusos horários afetou sua frequência cardíaca.
Quantidade não é qualidade
Por fim, Sergio Pérez pontua que a quantidade de corridas pode estropear a qualidade dos circuitos. E não é só isso, pois o mexicano salientou que não quer mais a adição de corridas na Fórmula 1.
“Acho que só temos que garantir que continuamos entregando e não fazemos muitas corridas por fazê-las”, opinou o mexicano.
“O nível de qualidade ainda é muito importante para ter a pontuação para garantir que mantenhamos essa rota ascendente.”, conclui Pérez, temendo que a quantidade de corridas descende a qualidade na F1.