A demissão repentina de Güenther Steiner deve trazer consequências para a Haas F1 Team. Responsável por chefiar a escuderia de 2014 a 2023, o profissional entrou com uma ação na Justiça contra a antiga equipe. O profissional de 59 anos classifica que o time não honrou com os acordos de comissão de 2021 a 2023, e espera receber as cifras indo ao tribunal.
Em sua defesa, Steiner afirma que a antiga equipe foi negligente no pagamento das bonificações anuais, e ainda utiliza o seu nome para ações de marketing até os dias de hoje. O tribunal de Charlotte, na Carolina do Norte ficará responsável pelo veredicto do caso.
“A Haas F1 não pode reter do Sr. Steiner os benefícios que ele ganhou. A Haas F1 não tem o direito de usar o nome, a imagem e a semelhança do Sr. Steiner ou de explorá-los em qualquer forma de mídia após o término de seu contrato de trabalho. A Haas F1 não compensou o Sr. Steiner pelo uso não autorizado de seu nome, imagem e semelhança”, disse os advogados de defesa do profissional.
Steiner foi desligado da Haas no final do ano passado, não chegando a um acordo pela renovação contratual. Em posicionamento à imprensa, o profissional disse ter sido pego de surpresa com a decisão, e alegou que sequer pôde se despedir dos funcionários da equipe nos bastidores, mesmo tendo uma história marcante na escuderia que ajudou a formar no passado.
Ascensão e queda de Steiner
Steiner tem muitos bordões ligados a ele depois de Drive to Survive, mas ele faz parte da Fórmula 1 há muito mais tempo. Steiner se juntou à Haas desde o primeiro dia. O chefe da equipe viu a Haas marcar 29 pontos em seu ano de estreia. Em 2017, a equipe marcou 47 pontos antes de terminar em quinto lugar no Campeonato Mundial de 2018. A equipe, então, caiu para a parte de trás do grid e tem lutado para marcar pontos regularmente desde então. Isso fez com que Steiner deixasse a Haas durante as férias de inverno de 2023/24. Em 2024, a Haas conseguiu marcar pontos quando os pilotos da frente abriram chances.