Em 2009, Felipe Massa passou pelo pior momento de sua vida. Durante o treino classificatório para a definição do grid de largada do GP da Hungria, o brasileiro foi atingido por uma mola estando a 280 km/h. O detrito veio da Brawn GP de seu compatriota Rubens Barrichello.
Dessa forma, Massa perderia os sentidos e sua Ferrari se chocaria com a barreira de pneus em Hungaroring. Assim, o brasileiro, que havia perdido para Lewis Hamilton o título mundial da Fórmula 1 nas últimas curvas de Interlagos no ano anterior, ficaria de fora do restante da temporada de 2009. Afinal, precisou passar por uma cirurgia para retirada do fragmento ósseo na testa, próximo do olho esquerdo.
Para as corridas restantes daquele ano na F1, Felipe Massa foi inicialmente substituído pelo italiano Luca Badoer, piloto de testes da Ferrari. Posteriormente, com os resultados insatisfatórios de Badoer, seu compatriota Giancarlo Fisichella assumiria o volante da equipe, a guiando nas cinco corridas finais daquela temporada.
Assim, o italiano correu pela Ferrari nos Grandes Prêmios da Itália, Singapura, Japão, Brasil e Abu Dhabi. Aliás, seriam as últimas corridas de Fisichella pela Fórmula 1. No começo da temporada 2009, o piloto fazia parte da equipe Force India.
“Não se pode dizer não para a Ferrari”, disse Fisichella, substituto de Massa
No podcast oficial da F1. Beyond the Grid, Giancarlo Fisichella recordou sua breve passagem pela equipe de Maranello, substituindo Felipe Massa.
“Foi uma decisão difícil. Eu sabia que, com a Ferrari, eu tinha que competir imediatamente. Em algum lugar dentro de mim, eu sabia que estava fazendo a coisa errada indo para a Ferrari. Mas era meu sonho desde pequeno e foi no final da minha carreira na F1. Eu disse sim rapidamente, não podia dizer não para a Ferrari”, declarou Fisichella.
Entretanto, o italiano admitiu que a condução do carro da tradicional equipe italiano era diferente do que estava acostumado. Além disso, considerou o modelo insuficiente para disputar as primeiras posições naquela ocasião. Tanto que a melhor colocação que obteve com a Ferrari foi um modesto nono lugar, no GP da Itália, a primeira das cinco corridas que realizou pela escuderia.
Logo após sua experiência pela Ferrari, Fisichella deixou a Fórmula 1 em definitivo. Então, seria uma personalidade constante em corridas de resistência, como as 24 Horas de Le Mans.