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Toto Wolff abre o jogo sobre problema da Mercedes para a temporada 2024 da Fórmula 1

Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes

Divulgação/Mercedes

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, disse que os problemas com o carro da equipe podem ser atribuídos aos dados do túnel de vento que não se correlacionam hoje com o desempenho na pista. Ele rechaçou as críticas sobre um “dogmatismo interno”.

O carro de 2022 foi muito criticado, enquanto seu sucessor seguiu atraindo reclamações dos pilotos, Lewis Hamilton e George Russell, sobre a instabilidade no manuseio traseiro.

Isso levou a Mercedes a mudar o conceito para 2024, abandonando uma arquitetura sidepod de tamanho zero, na esperança de desenvolver plataforma mais previsível e consistente.

Mas o novo carro também se revelou problemático. Toto Wolff, em trecho divulgado no Motorsport, disse acreditar que isso aponta para as descobertas da equipe no túnel de vento, que não correspondem ao comportamento do carro na pista.

“Quando olho para os aspectos positivos, acho que eliminamos muitas causas potenciais da equação. Não tínhamos certeza sobre nossa suspensão. Não tínhamos certeza sobre a rigidez do nosso suporte de caixa de câmbio. Tínhamos uma cremalheira vibratória. Todas essas coisas desapareceram. Mas, fundamentalmente, tudo o que vemos no túnel não se correlaciona com o que está acontecendo na pista”, admitiu Toto Wolff.

O chefe da Mercedes considerou que a tradução dos dados era um problema geral da equipe e que isso precisa ser resolvido.

“Não é uma única pessoa que diz: ‘Eu interpretaria esses dados desta forma’ e por causa de um dogma, por causa do dogmatismo, não estariamos em progresso. Não vejo dogmatismo. Vejo um ambiente aberto onde as pessoas compartilham, onde as pessoas se pegam pelo nariz e dizem: ‘Talvez na minha área estejamos cometendo erros'”, disse o dirigente.

Toto Wolff lembrou época de Williams ao comentar problema da Mercedes

Ele ainda lembrou que como chefe da Mercedes sua função é diferente e que isso o faz correr para buscar as resoluções, comparando com o que passou como antigo sócio da Williams.

“É tão difícil na minha carreira, em tudo que fiz antes, seja em finanças e investimentos, que você sabe quais parafusos apertar. Às vezes leva tempo porque na minha época na Williams eu sabia o que estava faltando. Mas aqui não acho que esteja faltando alguma coisa. É apenas uma complicação do que está acontecendo com o carro que não podemos ver. É como um botão liga-desliga.”

Escrito por Matheus Camargo

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