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Toto Wolff admite que a Mercedes tem tido problema com o W15 após crítica de Hamilton

Toto Wolff concordou com a crítica feita por Hamilton após o GP da Arábia Saudita e prometeu melhorias para o GP da Austrália

Toto Wolff volta a falar sobre chance de Verstappen na Mercedes

X/Mercedes

Toto Wolff reconheceu que o W15 ainda apresenta alguns problemas importantes neste início de temporada na Fórmula 1. O chefe da Mercedes falou sobre o assunto após a crítica de Lewis Hamilton depois do nono lugar no GP da Arábia Saudita.

Após a corrida, o piloto britânico justificou o desempenho ruim. “Lutei muito com o carro, com uma asa um pouco maior, estava perdendo dois décimos na reta. Mas recuperei alguma estabilidade e estava muito, muito mais feliz e pensei em levar isso para a classificação. Mas, infelizmente, o quique ainda existe. Isso torna muito, muito, muito difícil fazer isso durante uma sessão. É por isso que fomos tão lentos naquele primeiro setor”, explicou.

“Acho que se você tirar isso, o carro é realmente muito melhor do que no ano passado, em todas as áreas. É que isso realmente está nos causando grandes problemas”, acrescentou.

+ Toto Wolff revela que Mercedes já avalia nomes para substituir Lewis Hamilton

Toto Wolff admitiu que a Mercedes ainda luta para conseguir lidar com o problema apontado por Lewis Hamilton. “Há algo que não entendemos. Somos rápidos em todos os outros lugares, basicamente. Sabemos que temos uma asa traseira menor, compensamos o que perdemos nas curvas. Mas é (nas curvas) em alta velocidade que perdemos mais tempo”, avaliou.

“Não há muitas coisas que possam ser consertadas. Nossas simulações nos apontam em uma direção e então fazemos uma escolha. Colocamos a asa traseira direita, a partir dessa gama de configurações. Acho que você ganha alguns décimos ou não se tiver as configurações certas ou erradas, mas não há um grande corredor de desempenho. É mais uma coisa fundamental, achamos que a velocidade tem que estar aí. Medimos a força descendente aerodinâmica, mas não a encontramos no tempo da volta”, acrescentou.

“Faz dois anos que há algo que precisamos identificar e isso será a chave para destravar. Não é por falta de tentativa, estamos pressionando forte. Vamos dar um impulso maciço nas próximas semanas com mais dados para entender e voltar a Melbourne mais forte. Esta é uma missão na qual estamos envolvidos e tenho certeza de que vamos liberar esse desempenho.”

A Fórmula 1 retorna em 24 de março, com o GP da Austrália, válido pela terceira etapa do calendário.

Escrito por Danielle Barbosa

Jornalista.

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