A Red Bull tem dominado a Fórmula 1 desde 2022, quando ocorreram mudanças nas regras da categoria. Assim, a Mercedes de Toto Wolff, que conquistou oito títulos de construtores entre 2014 e 2021, ganhou apenas uma corrida nas duas últimas temporadas.
A falta de sucesso da equipe alemã se deve pela persistência em seguir caminhos de desenvolvimentos incorretos. Apesar disso, o time conseguiu terminar em segundo lugar na classificação de construtores do ano passado, mas muito atrás da rival austríaca. Isso sem mencionar que a Red Bull venceu todos os Grandes Prêmio de 2023, exceto um.
Agora, a maior ambição de Wolff é mudar a maré e começar a desafiar os atuais líderes da F1. Contudo, o chefe da Mercedes sabe as dificuldades em alcançar os austríacos, mas ainda pretende ser um bom desafiante em 2024.
“Temos uma montanha a escalar para chegar à frente do campo, mas estamos focados em fazê-lo. Por um lado, você precisa ser realista sobre as chances de vencer um time que está bastante à frente sob estes regulamentos e que acertou as coisas nas últimas duas temporadas, enquanto nós não”, iniciou Toto Wolff.
“Não existem milagres no esporte. Por outro lado, a nossa ambição é forte. É a Red Bull e um carro de muito sucesso que são a referência que pretendemos bater. Não sei quando isso vai acontecer, não temos bola de cristal. Mas saberemos em breve o quão longe eles estão e a tarefa que temos pela frente”, acrescentou o chefe.
Toto Wolff: “Nenhuma equipe esportiva ganhou todos os campeonatos que participou”
Após se acostumar com o sucesso na última década, Toto Wolff precisou aceitar a queda de rendimento da Mercedes. Inclusive, segundo ele, esse processo é essencial para conseguir se reinventar e se reajustar em certas áreas.
“Nenhuma equipe esportiva ganhou todos os campeonatos em que participou. Isso é só um fato. Acho que fomos muito longe, mas também sabíamos que chegaria um momento em que as coisas se tornariam mais desafiadoras. E foi isso que aconteceu em 2022 e 2023”, comentou Wolff.
“Mas também significa que você é obrigado a mudar sem jogar fora tudo de bom que já existe na equipe. Você deseja manter as partes boas e trabalhar nas coisas que precisa desenvolver. Essa abordagem radical nunca é fácil. Mas fizemos progressos e esperamos dar o próximo passo com o W15. Não será um caminho linear, mas quando tropeçarmos, vamos nos levantar e continuar subindo”, finalizou Toto Wolff.
