Depois de Lewis Hamilton ter ficado de fora do Q3 no treino classificatório do GP da Holanda, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, subiu o tom pelo britânico ter sido bloqueado e solicitou penalidades mais severas
Hamilton acabou sendo impedido três vezes em uma qualificação dramática debaixo de chuva no último sábado, o que custou um posicionamento bem distante do pelotão principal no grid de largada, com ele conquistando apenas o 13º melhor tempo.
O principal algoz do piloto da Mercedes foi Yuki Tsunoda, que inclusive foi penalizado com três posições no grid por conta da movimentação de bloqueio contra o heptacampeão.
“Acho que Lewis teve um ritmo muito bom durante todo o fim de semana e, até agora, é muito doloroso ver que, por causa do tráfego, você não está entrando no Q3, o que teria merecido. Acho também que o impedimento é muito feio de se olhar. Não sei se isso se tornou um padrão porque as pessoas simplesmente não se importam ou não são penalizadas”, disparou Toto Wolff.
“Quero dizer, se eu vir o impedimento de Alonso no Q1, isso é um impedimento claro e não houve mais investigação. Então, alguns precisam abrir os olhos. Isso lhe custou o terceiro trimestre. Acho que a resposta é penalizar, penalizar, penalizar”, complementou Toto Wolff, citando ainda Tsunoda.
“Foi um claro impedimento para alguns pilotos no Q1 e Tsunoda, cara legal, mas ele atrapalhou Lewis em sua volta rápida. Ele não saiu da linha seca. Você pode ver que ele mergulhou por dentro e não parecia que custou muito, mas passar de uma linha seca para uma linha molhada e voltar para uma linha seca custou-lhe. Acho que um décimo o teria colocado no Q3”, disparou o chefe da Mercedes.
Quarto colocado no Mundial de Pilotos, Lewis Hamilton abriu a retomada da temporada 2023 na F1 com um tento a menos em relação ao terceiro, Fernando Alonso (149 a 148).
