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Vasseur usa exemplo de Roger Federer para avaliar Leclerc e Sainz na Ferrari

Chefe da Ferrari, Frederic Vasseur fez um balanço das performances de Charles Leclerc e Carlos Sainz na temporada

Ferrari Frédéric Vasseur

Divulgação/X/Ferrari

A Ferrari do chefe Frederic Vasseur terminou o Mundial de Construtores de Fórmula 1 na terceira colocação. A distância para a vice-campeã Mercedes foi de somente três pontos. Enquanto a escuderia alemã marcou 409, a equipe de Maranello conseguiu 406 pontos.

Entretanto, a Ferrari foi a única equipe além da Red Bull que venceu na Fórmula 1 em 2023. Carlos Sainz triunfou em setembro no GP de Singapura. Já Max Verstappen ganhou 19 vezes e Sergio Pérez outras duas.

Vasseur avaliou a reação tardia da Ferrari em busca do vice-campeonato mundial. Logo após as férias de verão, o modelo SF-23 da equipe italiana se recuperou do mau início da temporada, obtendo cinco das sete pole positions, além de mais seis pódios. Em Singapura, impediu que a Red Bull conseguisse 100% de aproveitamento.

“Tivemos uma pequena atualização no Japão, em termos de desempenho puro, não foi algo mega, mas em termos de conforto, foi muito importante e benéfico para Charles”, observou Vasseur para a imprensa especializada.

Então, o chefe da Ferrari citou um dos grandes tenistas da história para traçar um comparativo com seus pilotos. “De um fim de semana para outro, temos que aceitar que eles são esportistas e [Roger] Federer pode vencer um dia em Wimbledon, mas perder no outro, e estou considerando os pilotos como esportistas que podem subir e descer”, declarou.

Vasseur analisou Mercedes

Vasseur ainda acrescentou a recente queda de desempenho da equipe alemã de Lewis Hamilton e George Russell. “O que é verdade é que há cinco anos, se você olhar para os caras da Mercedes, eles poderiam [cometer um erro] em uma curva e ainda estar na pole position, mas hoje se você perder uma curva, você estará fora do Q1”, pontuou.

Por fim, Frederic Vasseur considerou positivas as atuações da Ferrari nas duas últimas etapas da Fórmula 1.

“Foi uma dinâmica positiva, mas precisamos de um passo na consistência, já que lhes fornecemos o carro. Estou mais do que satisfeito com os dois últimos eventos porque foram imagens completamente opostas. Las Vegas foi muito rápida e com condições frias, e Abu Dhabi tem muitas curvas de média velocidade e condições muito quentes e em ambas as situações estávamos lá”, concluiu.

Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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