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Vasseur vê Ferrari com chances de título na temporada: “Boa notícia para a Fórmula 1”

Frederic Vasseur chamou atenção para o encurtamento da distância da Ferrari e da McLaren para a Red Bull

Frederic Vasseur, chefe de equipe da Ferrari.

Divulgação/Ferrari

A Ferrari conquistou um lugar no pódio do Grande Prêmio da Emília-Romanha com Charles Leclerc terminando em terceiro lugar. O piloto monegasco ficou atrás apenas de Max Verstappen, líder do campeonato, e de Lando Norris, atualmente quarto colocado na classificação geral. Após a corrida, Frederic Vasseur, chefe da equipe de Maranello, comentou sobre o desempenho em Ímola.

Embora Verstappen tenha vencido cinco das sete corridas disputadas até agora, Vasseur vê as equipes mais próximas da Red Bull. O holandês foi pressionado até a linha de chegada por Norris, que cruzou a linha apenas sete décimos de segundo atrás do tricampeão mundial. Leclerc também terminou a poucos segundos da dupla.

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Vasseur sugeriu que a distância entre algumas equipes e a Red Bull diminuiu nesta temporada, e que esse fator pode ser crucial para a disputa do campeonato. “Quando você tem três equipes em um décimo, cada detalhe pode fazer a diferença”, avaliou.

“Acredito que a competição estará presente em todos os lugares. A afinação do carro será crucial na próxima semana em Mônaco, e o desempenho do piloto será essencial. É uma boa notícia para a F1 e para o campeonato. Ver três equipes dentro de sete segundos após setenta voltas mostra uma diferença de menos de um décimo por volta”, acrescentou Vasseur.

O chefe da Ferrari também admitiu sentir uma certa frustração. Vasseur explicou que todas as melhorias que a Ferrari conseguiu implementar no SF-24 já foram igualadas pela McLaren com suas atualizações introduzidas em Miami.

“No geral, há sentimentos contraditórios para mim, porque tudo o que fizemos foi um passo à frente, mas a McLaren provavelmente fez o mesmo. Conseguimos reduzir parcialmente a diferença para a Red Bull, mas ainda não estamos longe o suficiente”, concluiu.

Escrito por Danielle Barbosa

Jornalista.

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