Max Verstappen acredita que o Circuito Jeddah Corniche, que recebe o Grande Prêmio da Arábia Saudita, é mais perigoso que o Spa-Francorchamps. Ou seja, o atual campeão da Fórmula 1 defendeu o circuito localizado na Bélgica.
No último fim de semana, ocorreu um acidente fatal em Spa no Campeonato Europeu de Fórmula Regional da Alpine. Dilano van ‘t Hoff, de 18 anos, faleceu depois que seu carro foi atingido em alta velocidade depois que ele rodou em condições de chuva.
É a segunda fatalidade em Spa nos últimos cinco anos, já que em agosto de 2019, Anthoine Hubert perdeu a vida durante a Fórmula 2 Feature Race. Lance Stroll, da Aston Martin, pediu que mudanças imediatas fossem implementadas no complexo Eau-Rouge.
Veja o que disse Max Verstappen, piloto da Red Bull
Embora Verstappen tenha concordado que a curva é perigosa, ele acredita que o setor de abertura em Jeddah representa um risco ainda maior devido à série de curvas cegas de alta velocidade que formam a seção da pista. O piloto da Red Bull sugeriu que Spa deveria tentar empurrar as barreiras ainda mais para trás, para que os pilotos não evitem voltar ao circuito.
No entanto, o piloto de 25 anos diz que perguntas devem ser feitas sobre por que o campeonato optou por reiniciar a corrida em condições precárias após um longo período de Safety Car.
“É, com certeza, uma curva bastante perigosa, mas também vamos falar sobre Jeddah no setor um. Isso, para mim, é provavelmente mais perigoso. Fco feliz que ainda não tenha acontecido nada nesse setor porque passando pelas (curvas) 6, 7, 8, se tiver um shunt aí pode ser a mesma coisa.”
“É tudo cego, você não sabe o que está por vir. Mesmo com pessoas tomando cuidado e tal. Lembro que no início do ano lá, fiquei chateado com meu engenheiro porque quase causei incidente do Lando Norris, mas depois entendi. É super perigoso quando essas coisas acontecem.”
“Com certeza, em Eau Rouge, subindo, é cego, mas claro que esse acidente agora aconteceu depois. Acho que a única coisa que talvez possa ser melhorada é abrir mais espaço em termos de tentar mover mais as barreiras, porque no momento, parece que assim que você bate, bate na barreira, você se recupera para a pista com bastante facilidade.”
“E claro com esse cenário, onde quase não tem visibilidade, muita água, e isso com certeza é um grande problema. Acho que no seco, normalmente, é um pouco melhor.”
