Max Verstappen já está com o título da temporada de 2023 garantido e pode usar as corridas restantes para quebrar novos recordes na Fórmula 1. O piloto holandês, entretanto, acompanha de perto a situação de seu companheiro de equipe, Sergio Pérez, que busca confirmar o vice-campeonato.
O mexicano ocupa a segunda colocação na classificação, mas se vê ameçado pela Mercedes de Lewis Hamilton, que aparece logo atrás. Com o baixo desempenho nas últimas provas, Checo Pérez vê a pressão interna e externa aumentar na Red Bull. Max Verstappen, contudo, descarta ‘ajudar’ o companheiro.
“Nós só queremos vencer como equipe. É claro que também queremos terminar em segundo no campeonato e é claro que você tenta fazer todo o possível para conseguir isso. Mas, no final das contas, não posso decidir coisas como essa”, disse Verstappen em entrevista ao Viaplay.
Vale lembrar que além do título de Max Verstappen, a Red Bull também já garantiu o campeonato de construtores com antecedência.
Em outra entrevista recente, desta vez ao Formel1.de, Verstappen já havia respondido sobre a pressão sobre Pérez. “No final das contas, é um esporte difícil. Somos companheiros de equipe e trabalhamos bem juntos, com Pierre, Alex e Checo. É claro que é difícil dizer por que certas coisas acontecem do jeito que acontecem. Bem…”, disse o holandês.
Pérez comenta futuro:
Nas últimas semanas surgiram rumores de que Sergio Pérez anunciaria sua aposentadoria. O piloto mexicano desmentiu a informação e também falou sobre seu futuro na Red Bull. O australiano Daniel Ricciardo tem sido especulado para assumir a vaga de Pérez em 2024.
“Não estou pensando nisso [futuro na Red Bull], estou apenas curtindo o momento. Aos 33, tenho bons anos pela frente. Como atleta, você quer maximizar sua carreira. Estou com a Red Bull e quero seguir com a Red Bull mas, obviamente, precisa funcionar para ambos os lados”, disse Checo.
Sobre os rumores de aposentadoria, o mexicano ironizou. Só posso rir. Não há nada que eu possa fazer. Estou focado no meu trabalho. Isso resume minha temporada. Alguém disse algo sobre mim e, do nada, isso vira verdade. Mas eu tenho um contrato para o próximo ano e não tenho motivos para não concluí-lo. Vou dar o meu melhor. Tenho um compromisso. Mas, para além disso, não será meu último contrato na F1”, afirmou.
“É difícil, claro. Não é ideal quando você atravessa uma fase dessas, um período difícil da carreira. Mas eu amo o desafio de me recuperar. Acho que o mais fácil seria me afastar. Mas não é quem eu sou e não vou desistir. Não tenho dúvidas de que voltarei ao meu melhor nível, e esse é meu único objetivo em mente. Sequer estou considerando aposentadoria ou algo do tipo porque esse seria o caminho fácil”, completou.
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