A resposta da Fórmula 1 na última quarta-feira (31) frustrou as pretensões da Andretti. Mesmo aprovada pela FIA, a entrada da equipe para 2025 ou 2026 foi vetada pelo campeonato. As razões alegadas é que ‘não seria competitiva’, além de não acrescentar ‘valores’ à competição.
Ex-piloto da Fórmula Indy, Oriol Serviá tomou as dores da Andretti. O espanhol de 49 anos não poupou críticas à Fórmula 1 pela sua justificativa, em entrevista para a versão online do diário Marca.
“Tenho certeza de que deve ser uma decisão mais complexa do que pode parecer para alguns de nós. No entanto, achei as razões por trás dela desprezíveis e insultuosas”, detonou Serviá.
“Difícil argumentar Andretti fora da Fórmula 1”
Na opinião do automobilista, que chegou a realizar testes para a Prost F1 no começo da carreira e foi campeão da Indy Lights em 1999, a equipe de Michael Andretti agregaria muito à Fórmula 1.
“A Andretti trouxe para a mesa financiamento, comprometimento, um fabricante de alto nível com a Cadillac e a General Motors. Equipe sediada nos EUA, obteve carisma com três gerações de excelência no automobilismo”, analisou o espanhol.
Oriol Serviá seguiu enaltecendo a Andretti em todas as modalidades. “É difícil argumentar contra o fato de Mario e Michael Andretti não fazerem parte da base onde a Fórmula 1 está hoje. Ah, e como equipe, acho que eles ganharam algumas coisas em todos os campeonatos em que participaram: Indycar, IMSA, Fórmula E, 500 Milhas de Indianápolis, Extreme E, IndyLights….”, listou.
Por fim, o ex-piloto fez uma série de questionamentos. “Desde quando isso é um jogo de quem se beneficia mais? Uma equipe ou a Fórmula 1? Trata-se de competir, tentar vencer os outros com todos os meios que puder e, com sorte, criar um bom show para os fãs”, completou Serviá.