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Williams quer voltar a ser campeã mundial de Fórmula 1

Equipe britânica aparenta ter dado um grande passo na categoria após a contratação de Pat Fry

Williams - Alexander Albon

Divulgação/Williams

Na metade de 2023, a Williams Racing anunciou a contratação de Pat Fry como seu novo diretor técnico. O engenheiro britânico esteve à frente da Alpine por mais de três anos, onde não conseguiu grandes coisas devido a falta de ambição da alta cúpula da equipe. Contudo, as coisas parecem ser diferentes no time inglês.

Dessa forma, o diretor técnico foi o primeiro grande nome a chegar sob a liderança de James Vowles e tudo indica que uma mentalidade vencedora está se espalhando pelo time.

“O que me entusiasma nesta oportunidade é que a diretoria está totalmente de acordo com o que será necessário para levar este lugar adiante. Eles estão dispostos a investir no que for necessário para nos apoiar na formação de uma equipe. É muito bom reconstruir um antigo ícone britânico”, comentou Fry.

Não é novidade que Fry chegou para mudar a Williams a longo prazo. Assim, ele precisará moldar as pessoas, os recursos e a cultura a seu gosto para ter resultados e tornar a equipe competitiva novamente.

“O objetivo final é ser um competidor no campeonato. Em dois, três, quatro anos, precisamos entrar na briga e ficar entre os três primeiros. Essa é uma tarefa difícil quando você está construindo a partir de onde estamos, mas acho que tudo é possível”, acrescentou Fry.

“Tendo trabalhado com Ron [Dennis] e na Ferrari, onde você comemora a vitória, mas nada mais, estou meio que contaminado dessa forma. Precisamos fazer com que este lugar volte a ser uma equipe vencedora”, finalizou o novo diretor técnico da Williams.

Mudança de direção já faz efeito na Williams

A Williams preencheu dois cargos bem importantes com Vowles como chefe de equipe e Fry como CTO. Desse modo, sob a liderança de Vowles, a equipe já subiu na classificação do último para o sétimo lugar este ano. Isso se soma ao fato de que as duas contratações estão bem alinhados em seu pensamento. Inclusive, Fry deixa isso claro em suas falas.

“Há quatro coisas que formam um time. São as pessoas, são as ferramentas, são as metodologias, mas o mais importante é o espírito de equipe. Como fazemos isso e criamos essa cultura em que você precisa correr riscos, precisa ser corajoso, mas todos nós precisamos trabalhar juntos. Nós cometeremos erros. Todos cometem erros quando você está se esforçando ao máximo para chegar à frente. Todos nós precisamos apoiar uns aos outros”, analisou Fry.

Curiosamente, o homem que se tornará o braço direito de Fry ainda não foi anunciado, mas como ex-colega de Fry na McLaren e colega de Vowles na Mercedes, Mike Elliott, que deixou a equipe alemã no início deste ano, parece ser um candidato bem interessante.

“Tenho que analisar a tecnologia de que precisaremos daqui a cinco anos. Já tive essas conversas com os vários gerentes de departamentos para ter uma boa ideia de onde estamos e onde precisamos chegar”, concluiu Pat Fry

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