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Fórmula 1: Williams trabalha por melhores resultados, diz chefe 

James Vowles, chefe da Williams na Fórmula 1

Vencedor de títulos na Fórmula 1, James Vowles quer tornar a Williams uma escuderia mais competitiva (foto: divulgação/Williams)

A Williams é uma das quatro equipes que não pontuaram na temporada 2024 da Fórmula 1 após a realização de duas provas. Além dela, Kick Sauber, Visa RB e Alpine estão zeradas.  

A expectativa interna é de que o cenário mude. Entretanto, a Williams não vai se tornar uma escuderia de ponta nos próximos dias. É o que afirma James Vowles, chefe da equipe. 

“Onde queremos estar não é a solução final. Temos grandes aspirações de melhorar. Essa é uma daquelas jornadas que leva tempo, mas é emocionante”, afirmou. 

“Corremos riscos. Terminamos em sétimo, no ano passado, e poderia ter acontecido qualquer coisa na última corrida. Houve momentos em que eu realmente pensei que estava muito disputado”, acrescentou. 

Auge da Williams na Fórmula 1 

A empresa britânica é nove vezes campeã de construtores. Os títulos foram conquistados nos anos 80 e 90 do século passado. Vowles repetiu que a volta ao protagonismo vai exigir paciência. 

“Não se trata mais de um ano e, por falar nisso, também não se trata de 2024 ou 2025. Isso não significa parecer derrotista. É mais uma apresentação a todos de que temos aspirações de continuar subindo na grade. Estamos preparados para sacrificar os anos atuais para podermos fazer isso”, garantiu. 

“Essa é uma grande mudança de filosofia e é uma mudança de filosofia difícil, mas estou confiante de que é a certa”, reforçou.

Carreira de Vowles

O histórico de James Vowles na Fórmula 1 é vencedor. De acordo com a rede social Linkedin, o profissional trabalhou na Mercedes de 2001 até 2022. Nesse período, ele foi diversas vezes campeão.  

“Não estamos aqui para brigar pelo sétimo ou oitavo, ou mesmo pelo quinto lugar, estamos aqui para começar a brigar por posições adequadas”, cravou. 

Melhorar os resultados, contudo, vai exigir uma quebra cultural, no ambiente interno da Williams, segundo Vowles. 

“Se quisermos fazer isso, temos de aceitar que vamos quebrar infra-estruturas, sistemas, e nos reconstruir. Isso é difícil para as empresas, mas é o caminho que estamos trilhando”, finalizou. 

Escrito por Octávio Almeida Jr

Jornalista formado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM e do site NasPistas.com.

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