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Wolff pede desculpas para Hamilton e Russell por carros “miseráveis” no GP de Interlagos

Toto Wolff

Reprodução/F1

Toto Wolff disse que sentiu pena de Lewis Hamilton e George Russell tendo que impulsionar os carros “miseráveis” da Mercedes após uma performance “indesculpável” no GP de São Paulo em Interlagos.

Hamilton e Russell começaram em quinto e oitavo e ficaram em terceiro e sexto no reinício após uma bandeira vermelha para um acidente de início. Mas, embora eles pudessem manter as posições nas voltas de abertura, logo enfrentaram os mesmos problemas de degradação dos pneus que os dificultaram no sprint de sábado, tendo que entrar mais cedo do que todos os outros depois de uma primeira passagem com os pneus macios.

Juntamente com o ritmo degradante, a parada antecipada os forçou a esticar as duas passagens seguintes por mais tempo do que o W14 poderia lidar com a entrada em direção à parte inferior dos 10 primeiros. Hamilton terminou em oitavo depois de ser passado e distanciado pelo Alpine’s Pierre Gasly, enquanto Russell se aposentou com 12 voltas para acompanhar um motor superaquecedor, enquanto parecia pronto para sair dos pontos.

O diretor da equipe, Wolff, apareceu chocado pelo desempenho de sua equipe em Interlagos com o mesmo carro W14 que levou pódios nas semanas anteriores. Em entrevista à Sky Sports F1, o chefe de equipe da Mercedes demonstrou muita decepção com o desempenho dos carros. Para piorar a situação, Hamilton e Russell foram facilmente ultrapassados nas retas depois que a Mercedes optou por ir para uma asa traseira maior e mais força descendente.

Aspas de Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes

“Performance indesculpável. Não há nem palavras para isso. Esse carro terminou em segundo lugar na semana passada e na semana anterior. E o que fizemos com isso foi horrível. Lewis sobreviveu, mas Russell infelizmente não. Fico com pena deles pilotando algo tão miserável.”

“Mostra o quão difícil é o carro, ele está no limite de uma faca. Temos que desenvolver isso melhor para o próximo ano. Porque não pode ser que, em sete dias, você está terminando no pódio com provavelmente um dos dois carros mais rápidos e depois termina em oitavo”.

“O principal fator era que não podíamos dar a volta nos cantos com uma asa maior com o ritmo que precisávamos e estávamos matando os pneus. Claramente não somos os campeões mundiais nos fins de semana da corrida. Fazemos um bom trabalho aqui a caminho de fazer isso. Mas ainda assim, isso não explica o que dá o que deu errado. Quero dizer, esse carro quase dirigia como em três rodas e não quatro”.

Escrito por Fabricio Carvalho

Jornalista baseado no Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre esportes nacional e internacional

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