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Wolff responde ‘provocação’ de Horner sobre saída de engenheiros da Mercedes: “Faça as contas”

Chefes das equipes rivais da Fórmula 1 trocaram farpas em falas após as duas últimas corridas da categoria; leia mais

Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes

Divulgação/Mercedes

O chefe Toto Wolff respondeu à afirmação de Christian Horner de que a Red Bull ‘roubou’ 220 pessoas do departamento de motores da Mercedes na Fórmula 1.

Horner, de fato, causou polêmica em Miami com a alegação de que a Red Bull Powertrains contratou mais de 200 funcionários da Mercedes. “Tiramos 220 pessoas, 220, do HPP [Mercedes AMG High Performance Powertrains] para o Red Bull Powertrains, então, quando falamos em perder pessoas, eu ficaria mais preocupado com os 220 do que com um ou dois currículos”, disse o britânico.

A fala de Horner aconteceu após a afirmação de Zak Brown de que a saída de Adrian Newey seria o primeiro “dominó” a cair em termos de saídas da Red Bull. Depois, falando durante o Grande Prêmio da Emilia Romagna deste fim de semana, Wolff foi questionado sobre a afirmação de Horner.

“Você tem que trabalhar na matemática. Faça as contas: 19 engenheiros. E então, você sabe, sejam quais forem esses números, acho que há uma oscilação natural entre times que vão e vêm, o que é completamente normal”, disse ele.

“Temos um departamento de motores que é o melhor que pode ser, com uma liderança de topo. Não há um milímetro na HPP que deva ser diferente em termos de estrutura organizacional, em termos de pessoas que trabalham lá, com os quais eu tenho sorte de interagir; é uma organização perfeita”, acrescentou.

Novo regulamento deve mudar cenário na F1

Segundo Wolff, todos os fabricantes estão se preparando para os regulamentos de 2026, onde serão introduzidas novas regras para motores. Assim, 2026, de acordo com o chefe da equipe, também verá a Red Bull construir sua própria unidade de potência pela primeira vez. Essa é a razão do forte esforço de recrutamento.

Em 2014, a Mercedes acertou em cheio nas novas regras de motores, construindo as bases para seus anos de domínio. Assim, Wolff continua convencido de que a equipe ainda é o paradigma quando se trata de motores na F1. “Eles entregam há muito tempo, desde 2014 somos a referência, isso não mudou. Mal posso esperar até 2026 para ver os diferentes níveis de desempenho da potência unidade”, concluiu.

Escrito por Arthur Santos Eustachio

Atua como produtor de conteúdo para sites e mídias digitais. Escreve notícias sobre esportes em geral - hoje principalmente na área de automobilismo: Fórmula 1, MotoGP e Nascar. Já trabalhou na 365Scores e como administrador de páginas esportivas.

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