No dia 16 de março a Fórmula E retornará ao Brasil para a 4ª etapa do Campeonato Mundial, com o e-prix de São Paulo e faltando pouco menos de um mês para a corrida acontecer foi realizada uma coletiva na cidade de São Paulo com as presenças de Gustavo Pires, presidente da SPTuris, e Guilherme Birello, diretor local da categoria.
Em entrevista para o site Naspistas, Gustavo explicou a importância de a cidade ser palco de outros eventos do esporte a motor como diferencial para a disputa dos carros elétricos.
“O fato da cidade de São Paulo ter toda uma rede hoteleira, toda a infraestrutura já validada em outros eventos do tipo foi fundamental para receber a Fórmula E.”, declarou o dirigente em entrevista ao site Naspistas.
Outra questão respondida por Pires foi sobre como o momento da categoria no Brasil.
“A Fórmula E é relativamente nova, mas a procura de ingressos e a presença de pessoas de outros estados mostra que a categoria está crescendo no Brasil”, complementou.
Fórmula E encerra importante semana em São Paulo
Além da parte esportiva, o e-prix marca o encerramento da semana de sustentabilidade na cidade. Um dos focos da categoria, esse fato foi citado por Gustavo Pires durante a coletiva.
“Além da questão dos ônibus elétricos em São Paulo, temos a semana da sustentabilidade que se encerra com a Fórmula E. Foi uma semana pensada junto com a organização da categoria para anteceder o evento porque a corrida é a cereja no bolo disso tudo, o grande chamariz.
A Fórmula E não é só um grande entretenimento, mas tem também toda a questão de sustentabilidade, do meio-ambiente”.
Longa “disputa” para trazer a categoria para São Paulo
Outro ponto citado pelo presidente da SPTuris foi de finalmente conseguir trazer uma etapa da Fórmula E para o Brasil.
“É um orgulho de que durante a nossa gestão, com apoio prefeito Ricardo Nunes, SPTuris, Fórmula E e São Paulo Turismo e todos os demais players que fazem parte do evento de alguma forma. A Fórmula E teve oito anos de tratativas para vir para São Paulo, mas bateu na trave.
Isso não é uma crítica a gestões passadas, sabemos que existe toda uma conjuntura. Mas falando da nossa parte, a Fórmula E, SPTuris e a prefeitura de São Paulo foram igualmente dedicados a isso acontecer, com uma velocidade muito difícil disso acontecer. Iniciamos as tratativas e quatro, cinco meses depois estávamos assinado contrato em abril do ano passado
Agradecer muito o Guilherme Birello, uma das figuras fundamentais para a vinda da Fórmula E, além é claro dos outros players que já citei.”
Importância do evento para a cidade de São Paulo
O fato de a corrida ter não só a presença do público paulistano, como de outras cidades e estados do Brasil, além de toda equipe envolvida no evento, beneficia diretamente a cidade, algo citado por Gustavo Pires.
“Independente da Fórmula E ou outro evento, o impacto econômico, a geração de empregos, sempre visualizamos cada evento como comida na mesa das pessoas, como possibilidade do motorista de aplicativo ou taxista ter mais corridas. Do dono do restaurante ter o estabelecimento cheio e com isso contratar mais funcionários e ganhar mais, toda a rede hoteleira etc.
O setor de serviços em São Paulo pode ser comparado ao que foi o café e a indústria da nossa cidade em outro momento.
Tenho certeza de que vamos fazer um dos melhores eventos da história de São Paulo. Sei que as vendas estão indo muito bem, isso porque estamos no meio do Carnaval e tivemos virada do ano, mas temos toda a questão de quanto a Fórmula E ser um mobiliza a cidade de São Paulo e o Brasil como um grande chamariz para pauta de sustentabilidade e mobilidade elétrica, meio-ambiente. Não à toa, a Fórmula E é o evento responsável pela cidade de São Paulo e o prefeito terem idealizado a semana da sustentabilidade, que justamente se encerra com o E-Prix. Isso é muito representativo”.
Surpresas para o e-prix
Durante a coletiva, a organização confirmou uma festa será realizada no Sambódromo, logo após o término da corrida.
“A grande surpresa, que estamos desenhando há um tempo, uma ideia de todos depois do evento do ano passado. Teremos uma after Party depois da corrida, uma festa onde todos os setores, seja o camarote mais caro ou a arquibancada mais barata, terão acesso.
Os nomes ainda serão divulgados, tem tratativas com grandes nomes de artistas brasileiros e isso é muito importante quando temos um retorno de grandes eventos globais, temos algo que vai além da corrida. É algo muito importante, que idealizamos em conjunto e eles corresponderam acima das expectativas.
Será uma imagem icônica do nosso sambódromo. O palco vai ser no meio da pista, será uma experiência muito legal. Serão mais de três horas de show, um festival. O evento que já é grandioso desde o início será assim daqui para frente”.
