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Álex Palou, atual campeão da Indy, admite quebra de contrato com a McLaren

Piloto espanhol reconhece em documentos que violou o seu contrato com a McLaren Racing

Álex Palou

Divulgação/ Twitter Chip Ganassi Racing

Dentro das pistas, Álex Palou teve um ano excelente, sendo campeão com facilidade da IndyCar. Por outro lado, as coisas não foram tão tranquilas fora das pistas. Assim, o espanhol chegou a assinar com a McLaren no ano passado, mas desistiu do contrato e decidiu permanecer na Chip Ganassi Racing em 2024.

Agora, Palou admitiu a quebra de contrato em resposta a uma ação que a McLaren move contra ele, buscando recuperar pelo menos US$ 23 milhões. Segundo os britânicos, esse é o valor que a equipe perderá com a “mudança de ideia” do piloto.

Na sua resposta, o Álex Palou afirma que mudou de ideia quando “perdeu a confiança de que a McLaren pretendia genuinamente apoiar sua ambição de correr na Fórmula 1. Dessa forma, ele decidiu continuar correndo pela CGR na IndyCar Series. Com isso, o espanhol admitiu que renunciou às suas obrigações contratuais. No entanto, ele não concorda com os valores que os britânicos pedem.

Álex Palou chegou a participar de uma sessão de treinos na F1

Curiosamente, os envolvidos entraram em uma mediação e uma resolução veio a público há cerca de um ano. Desse modo, Palou correria pela Ganassi em 2023, mas também seria o piloto reserva de F1 da McLaren quando não atrapalhasse na IndyCar. Ele, inclusive, chegou a participar de uma sessão de treinos, entrou em um simulador e foi reserva da McLaren no GP de Miami em maio.

Entretanto, Zak Brown, CEO da Mclaren Racing, descobriu em agosto que o espanhol não se juntaria à McLaren e, em vez disso, assinou uma extensão de três anos com a Ganassi. Inclusive, Pato O’Ward se tornou o substituto de Palou na equipe britânica na semana passada. Vale observar que o mexicano é piloto integral da IndyCar pela Arrow McLaren Racing.

Entre os danos que os britânicos estão buscando estão quase US$ 15,5 milhões em receitas perdidas sob acordos de parceria oficiais com os patrocinadores NTT Data e General Motors que previam que Palou seria o piloto, incluindo US$ 7 milhões em receitas e prêmios em dinheiro da própria IndyCar.

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