O bom desempenho de Max Verstappen, na Fórmula 1, tem chamado a atenção do mundo do automobilismo. Nesta semana, Mario Andretti, um dos proprietários da Andretti Racing, revelou que gostaria de ver o holandês em ação nas 500 Milhas de Indianápolis.
“No meu caso, eu tinha interesse e curiosidade em pilotar tudo, como você pode ver. Eu era apaixonado por todas as principais disciplinas do nosso esporte. Um dia desses, vou conversar com Max Verstappen para que, depois de ganhar oito campeonatos mundiais, ele venha aqui e ganhe a Indy 500!”, revelou o ex-piloto em entrevista ao Ziggo Sport.
Mario Andretti teve uma carreira consolidada no esporte a motor. Além de ter vencido a Indy 500 em 1969, o norte-americano também faturou o título mundial de Fórmula 1 em 1978. Atualmente, Mario atua no comando da equipe Andretti Racing.
Verstappen descarta circuitos ovais
A grande maioria dos pilotos sonham em conquistar a tríplice coroa do automobilismo, que consiste em vitórias no Grande Prêmio de Mônaco, nas 500 Milhas de Indianápolis e nas 24 Horas de Le Mans. Diferente de Fernando Alonso, que já atuou nas três corridas, Verstappen descarta a possibilidade de correr em circuitos ovais.
“Gosto de assistir à IndyCar, acho que há muitos pilotos excelentes lá e também pessoas com quem já corri. Tenho um bom relacionamento com eles e gosto de vê-los se sair bem”, iniciou.
“Mas eu correndo na Indy 500? Claro que não. Talvez eu vá e assista, mas não vou correr”, finalizou o piloto holandês.
Em uma outra entrevista, do ano passado, Verstappen apontou a falta de segurança como um fator determinante para não correr no tradicional circuito da Fórmula Indy.
“Não tenho nenhum interesse na Tríplice Coroa. Eu respeito, mas o que esses pilotos fazem em Indianápolis é loucura. Não tenho motivos para colocar minha vida em risco, ou perder os movimentos das pernas”, explicou.
O piloto da Red Bull é genro do tricampeão Nelson Piquet, que foi vítima do circuito oval em 1992. Na ocasião, o brasileiro se chocou contra o muro durante o Rookie Test, a mais de 340 km/h. Nelson sofreu graves lesões nos pés.
