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Dominante, diretor da Chip Ganassi fala sobre acerto para a Indy 500

Piloto da equipe venceu a última edição das 500 Milhas de Indianápolis

Reprodução / Twitter / Chip Ganassi

Considerada uma das principais equipes da Fórmula Indy, a Chip Ganassi mantém um bom retrospecto nas 500 Milhas de Indianápolis, tendo conquistado a pole position com Álex Palou neste ano e o triunfo com Marcus Ericsson na última edição.

De acordo com publicação do Motorsport.com, que teve acesso a Christopher Simmons, diretor de performance do time, o carro é uma evolução dos outros bólidos que conquistaram bons resultados no circuito. Dentro deste prisma, a Chip Ganassi procura adequar o seu acerto de acordo com cada piloto. Vale ressaltar que Scott Dixon, Marcus Ericsson, Álex Palou e Marcus Armstrong possuem estilos diferentes de pilotagem.

O novo regulamento impôs pequenas mudanças na aerodinâmica dos carros, o que inclui a liberação de downforce. Outro fator relevante são as condições climáticas, em especial a força do vento.

“Com as novas peças que a IndyCar nos permitiu este ano, com base nos testes aerodinâmicos que vimos, achamos que temos uma boa ideia de como queremos conduzir o carro e onde achamos que será o desempenho máximo, mas os resultados sempre podem ser diferentes dos dados do túnel de vento”, iniciou Simmons

“A questão é que não podemos ficar parados. Mesmo sem as novas peças aerodinâmicas, teríamos trabalhado tão duro quanto nesta temporada no acerto da Indy, porque qualquer vantagem que você tem não dura muito. Portanto, cobrir todas as áreas nos treinos com quatro pilotos muito experientes, três deles vencedores da Indy 500, é muito importante”, completou.

Pole no treino classificatório

A qualificação das 500 Milhas de Indianápolis é decidida por sorteio, onde cada carro tem direito a quatro voltas classificatórias. Para conquistar bons resultados em um grid de 34 posições, a equipe analisa as temperaturas da pista e do ambiente, o que pode excluir alguns acertos definidos pelos pilotos.

“Então, uma vez que todos os 34 carros tenham feito suas primeiras corridas, se você quiser fazer mais corridas você tem a chance de se ajustar às condições da pista a cada corrida”, explicou.

Por fim, Simmons teceu comentários sobre a prova, que será realizada no próximo domingo. Para o diretor de performance, alguns ajustes podem ser desconfortáveis, mas trazem um grande progresso ao carro no decorrer da prova.

“Outras vezes, se as temperaturas esperadas da pista forem altas no início da corrida, você pode começar com mais downforce e, se os níveis de aderência aumentarem mais tarde, você pode reduzi-la nos últimos stints e, com sorte, lutar pela vitória”, finalizou.

Escrito por Bruno Bravo Duarte

Jornalista com atuação nos portais Naspistas.com e Torcedores.com. Teve passagens por Euqueroinvestir.com, Jornal Povo, Niterói TV, Jornal A Orla e Jornal do Rock. Apaixonado por automobilismo, tifosi de carteirinha e Youtuber nas horas vagas.

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