Líder na temporada 2023 da Fórmula Indy com 130 pontos e último vencedor das 500 milhas de Indianápolis, o piloto Marcus Ericsson utilizou as redes sociais para convidar os fãs de Fórmula 1 a também seguirem a categoria norte-americana.
“Eu sei que toda corrida não pode ser um clássico, mas imagine se todas as pessoas que assistem à Fórmula 1 dessem uma chance para a Indy”, twittou o sueco.
O competidor europeu trouxe argumentos. “Sempre temos de duas a três paradas mínimas com estratégias diferentes, reabastecimento, P2P em vez de DRS, muitas equipes, mais pilotos que podem vencer a cada fim de semana. É divertido. Eu juro!”, completou.
Números mostram que Marcus Ericsson tem razão
O total de pilotos e equipes que integram os grids de cada torneio mostram que o sueco diz a verdade.
O grid da Fórmula 1 é mais fechado e tem 20 pilotos titulares distribuídos em dez escuderias. A Indy, por sua vez, tem 35 pilotos divididos em 14 equipes.
A categoria norte-americana já realizou quatro corridas neste ano e cada prova teve um vencedor diferente: Scott McLaughlin, Kyle Kirkwood, Josef Newgarden e Marcus Ericsson. A Fórmula 1, por sua vez, está dominada pela Red Bull Racing (RBR).
A equipe taurina foi a primeira a receber bandeira quadriculada em todas as provas disputadas neste ano. Nesse sentido, apenas Max Verstappen e Sergio Pérez subiram no lugar mais alto do pódio.
Fórmula 1 e Fórmula Indy têm intercâmbio profissional
É comum que pilotos migrem de uma categoria para outra. O próprio Marcus Ericsson se define, nas redes sociais, como “antigo piloto de Fórmula 1”.
Além dele, o francês Romain Grosjean também saiu da categoria para fazer carreira nos Estados Unidos.
O piloto de 37 anos, aliás, quase morreu queimado após se envolver num acidente, em 2020, quando disputou o Grande Prêmio do Bahrein.
O carro pegou fogo após colidir em um dos muros da pista. A cena pode ser vista na série Drive To Survive, produzida pela Netflix.
O caminho inverso também é visto. O americano Colthon Herta esteve cotado para sair da Indy e entrar na Fórmula 1.
No entanto, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) não liberou a superlicença para o automobilista.
O piloto Álex Palou é reserva de Lando Norris e Oscar Piastri, na escuderia McLaren. Além disso, Pato O’Ward participou de treinos livres da Fórmula 1, no ano passado.