No lendário Indianápolis Motor Speedway, uma bateria de testes com motores híbridos foi realizada durante dois dias. Eles foram aprovados pelos seis pilotos participantes do evento no tradicional circuito oval IMS, entre eles o atual campeão Álex Palou. Os novos motores serão adotados a partir da temporada 2024 da Fórmula Indy.
“Teremos que aprender a dirigir de uma maneira diferente”, observou o espanhol da Chip Ganassi Racing, que conquistou seu segundo título no campeonato.
De acordo com os dirigentes da IndyCar, o sistema proporcionará corridas ainda mais interessantes e que as exatas 7.753 ultrapassagens contabilizadas nas 17 corridas de 2023 serão superadas no próximo ano.
Os pilotos completaram cerca de 5 mil quilômetros de testes nos dois dias em Indianápolis. Muitos deles compararam a entrada de energia elétrica com um impulso ao ativar o mecanismo ‘push to pass’ nas vias urbanas.
Uso dos novos motores da Indy será manual
Conforme o portal Soy Motor, Honda e Chevrolet concordaram em continuar com o atual motor V6 2.2 térmico biturbo, que será equipado com sistema híbrido. Ele utiliza ‘supercapacitores’ em vez de baterias para armazenar energia.
De acordo com o site especializado em esportes a motor, o sistema permite recarregar e descarregar as baterias com muito mais rapidez e é menor e mais leve. Assim, os supercapacitores ficam localizados num recipiente entre o motor e a caixa de câmbio.
Com relação às baterias, elas têm dificuldades no armazenamento de energia. Entretanto, o sistema híbrido trabalha com um motor elétrico de apenas 100 cavalos e em baixa tensão por razões de segurança.
“Isso fará parte do jogo. Teremos outra ferramenta para usar e teremos que ser inteligentes na forma como a usamos“, analisou Will Power. O piloto da Penske complementou priorizar sempre a maior quantidade de eletricidade possível no motor. “Você terá que ver se deve usar a energia para ultrapassar ou se acha melhor regenerar a energia para outro momento“, declarou.
Os motores híbridos terão utilização manual. O piloto pode decidir quando carregar a energia. O novo sistema deve proporcionar profundas mudanças de estratégias entre as equipes, de um ano para o outro.