A IndyCar Series apresentará um novo motor híbrido em 2024. Desse modo, um trabalho intensivo está em andamento na tecnologia desde o final da última temporada. Contudo, resta pouco tempo para otimizar a mudança até o início da próxima temporada. Agora, segundo o piloto Josef Newgarden, ainda é preciso muito trabalho para regulamentar o híbrido.
Inicialmente, novos motores de combustão deveriam aparecer na categoria, mas os planos não deram certo. Assim, ainda teremos os atuais motores V6 turbo de 2,2 litros, mas com uma parte elétrica. Ele terá capacidade para atingir 150 cavalos de potência adicionais e seu uso passará por uma regulação. Além disso, durante a frenagem, a energia elétrica voltará para o motor.
No entanto, ainda não se sabe se o carregamento ocorrerá de modo manual ou automático. Em agosto, Scott Dixon na Honda e Will Power na Chevrolet fizeram testes em Sebring. Após a última temporada, houve outro teste no Gateway Oval. Por fim, no final de setembro, a IndyCar Series viajou para o Barber Motorspots Park, no Alabama. Inclusive, Newgarden foi um dos pilotos presentes no teste, passando a conhecer muito bem o estado atual da tecnologia.
“Definitivamente estamos em fase de desenvolvimento. Ainda há muito a fazer, mas no próximo ano será diferente. Haverá novas oportunidades para que todos se desenvolvam com meios diferentes, experimentem, ganhem tempo e otimizem tudo – tanto na condução como na maneira como você trabalha”, disse Josef Newgarden.
O piloto, que venceu a Indy 500, também disse que ainda há muito para esclarecer sobre a nova tecnologia.
“Ainda estamos na fase de descobrir como utilizá-lo. Como será o produto final? Estamos trabalhando nisso. Mas já tentei. Será interessante, algo novo para usar como se fosse ferramentas”, disse o automobilista norte americano.
Newgarden salienta a importância de novas regras
Ainda de acordo com o piloto da Penske, é importante definir as regras para que fique claro como o híbrido pode ser utilizado.
“Poderia ser como apertar para passar. Costumávamos ter dez ativações, agora evoluímos para 200 ou 150 segundos”, explica Newgarden.
De qualquer modo, ele espera um desenvolvimento semelhante para o híbrido, com ajustes ao longo do tempo. Portanto, as equipes, pilotos, séries e até fabricantes apenas querem criar “o melhor produto para o esporte”.