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Relembre 6 pilotos que morreram nas 500 Milhas de Indianápolis

Uma das mais tradicionais corridas automobilísticas do mundo, a Indy 500 também é palco de alguns acidentes fatais

500 Milhas de Indianápolis

(Paul Hurley/IndianapolisMotosSpeedway)

Disputada desde 1911, as 500 Milhas de Indianápolis já foi palco de inúmeros acidentes, incluindo alguns fatais. Conhecida por ser um circuito perigoso, ele também é o mais mortal. O NasPistas reuniu alguns desses acidentes e irá relembrar 6 pilotos que perderam a vida no local.

Keith Andrews – 1957

O piloto Keith Andrews é a primeira morte a acontecer nas 500 Milhas de Indianápolis, chancelada pela USAC, em 1957. O acidente aconteceu durante um treino em que Andrews havia sido contratado para ser motorista reserva do piloto Giuseppe Farina.

Ao passar na curvo quatro, ele saiu um pouco da pista, tocou na grama e perdeu o controle do carro, que bateu no muro de contenção e voltou de volta para a parede interna. O impacto fez com que a traseira do carro empurrasse Andrews contra o volante, quebrando o seu pescoço.

Pat O’Connor – 1958

A primeira morte a acontecer durante uma ocorrida foi 1958, quando Pat O’Connor sofreu um grave acidente. De acordo com os relatos da época, o piloto bateu contra Jimmy Reece e o impacto fez seu carro voar cerca de 15 metros. O agravante foi que o veículo caiu de cabeça para baixo e pegou fogo.

Apesar de O’Connor ter sofrido graves queimaduras, as autoridades médicas da época disseram que a morte dele não foi por isso, e que, provavelmente, ele morreu instantemente por conta de uma fratura no crânio.

Jerry Unser Jr – 1959

Um dos grandes nomes da USAC Stock Car, precursora da Nascar, o acidente que tirou a vida de Jerry Unser Jr acabou mudando uma das regras da corrida. Assim como Keith Andrews, Unser Jr perdeu o controle do carro na curva quatro, rodando e atingindo os muros.

No entanto, os impactos das batidas fizeram com que houvesse um vazamento de combustível, o que fez o carro pegar fogo. O piloto foi levado ao hospital com graves queimaduras e morreu semanas depois por conta dos ferimentos. Isso fez com que o Speedway passasse a exigir que todos os pilotos usassem roupas à prova de fogo durante as corridas.

Tony Bettenhausen – 1961

Vencedor do Campeonato Nacional em 1951 e 1958, Tony Bettenhausen morreu em maio de 1961, enquanto testava um Stearly Motor Freight Special para Paul Russo. Durante a reta principal, o carro que Bettenhausen estava colidiu com o muro externo da pista e rolou quase 100 metros ao longo da barreira, parando emaranhado na cerca que fica em cima do muro em frente à arquibancada na curva 1, com a traseira do carro pegando fogo. O piloto morreu na hora.

Resultados posteriores mostraram que a causa do acidente foi um solda que se pariu do suporte da haste do raio dianteiro, fazendo com que ele torcesse e desalinhasse as rodas dianteiras quando o freio foi acionado.

Mike Spence – 1968

O piloto Mike Spence já havia se juntado à Lotus em um momento delicado, para substituir Jim Clark, após um acidente fatal em Hockenheim. Enquanto corria no circuito de Indianapolis, Spence perdeu o controle do carro na curva um e bateu no muro externo, andando ainda mais 120 metros.

O grande problema foi que a roda da frente do carro se soltou e atingiu o capacete do piloto, que morreu horas depois no hospital por conta dos graves ferimentos na cabeça.

Swede Savage – 1973

Um dos acidentes mais chocantes da Indy 500 aconteceu com Swede Savage. O piloto perdeu o controle ao sair da curva quatro e atingiu o muro interno da entrada aos boxes. Como o carro estava com a carga completa de combustível, explodiu e arremessou Savage, ainda em seu assento, para perto do muro externo.

O piloto estava consciente e ficou deitado em uma poça de metanol em chamas. Ele morreu um mês depois do acidente. Segundo a filha dele, Angela Savage, a causa da morte foi insuficiência pulmonar.

Escrito por Mariana Prince

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