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Rosenqvist comenta sobre novidades no layout do GP de Toronto da Fórmula Indy

Rosenqvist falou sobre as mudanças realizadas no traçado do GP de Toronto e apontou que algumas partes lembram corridas de rally

Rosenqvist Indy 500

Phillip Abbott/Motorsport Images

O maior ponto de discussão da primeira sessão de treinos da IndyCar no circuito de rua de Toronto consistiu nas mudanças realizadas em uma seção repavimentada da pista. Isso fez com que alguns pilotos modificassem seus estilos de pilotagem durante os treinos.

Alguns cantos foram repavimentados desde a última corrida no ano passado. Além disso, as depressões que foram criadas para acomodar as grades de drenagem existentes e tampas de bueiros são bastante severas para os pilotos. Os carros foram vistos raspando as asas dianteiras e levantando as rodas do chão enquanto os pilotos atravessavam as grandes depressões da maneira mais suave que podiam encontrar.

Felix Rosenqvist, que foi o terceiro mais rápido na sessão de abertura, até comparou a experiência com a condução de rally, onde é necessário planejamento para garantir que o carro caia da maneira certa do outro lado de um salto. Todos os pilotos passaram boa parte da tarde procurando a melhor forma de contornar as depressões, que ficam bem no meio da linha de corrida.

O tempo de pista adicional também trará aderência extra à pista, o que pode ajudar a criar um caminho viável que perca o pior dos obstáculos à medida que o fim de semana avança. Uma segunda sessão de treinos neste sábado (15) dará aos pilotos a chance de encontrar a melhor linha antes da qualificação acontecer no final da tarde.

Aspas de Felix Rosenqvist sobre o GP de Toronto

“Isso me lembra um pouco a condução de rally. Como se você tivesse que ajustar o carro antes do salto e depois pousar no lugar certo. É como uma abordagem de rally, mas muito menos salto, obviamente. Sim, faz você pensar. Acho que é meio raro ter isso na IndyCar, então é um novo desafio com certeza.”

“Indo para a curva 10, há um grande solavanco logo na entrada, então você meio que tem que passar por isso. Não há escolha, você tem que passar por isso. Então, como um carro, ele meio que cai na lombada, você tem que virar, e se você pegar com muita velocidade, é muito fácil seguir em frente.”

“Acho que vimos alguns pilotos, inclusive eu, tentando isso. Sim, você está apenas misturando com diferentes linhas e outras coisas. Foi meio interessante. Então a curva 11, o novo tipo de asfalto termina bem no ápice, então você pode enviar com bastante força, mas fica irregular na saída. Sim, é uma abordagem totalmente invertida para a seção, mas achei divertido.”

 

Escrito por Fabricio Carvalho

Jornalista baseado no Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre esportes nacional e internacional

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