Agustín Canapino é o primeiro piloto argentino na Fórmula Indy em quase 20 anos. Em sua temporada de estreia na categoria, o Titán tem assegurada a sua presença no grid guiando pela Juncos Hollinger Racing pelo menos até o fim do ano. Afinal, assinou por uma temporada com a equipe.
Entretanto, o piloto, que possui 15 títulos no automobilismo da Argentina, tem futuro incerto na Fórmula Indy a partir do ano que vem. Desse modo, ao firmar o vínculo com sua escuderia, não havia uma promessa de renovação. “Hoje não temos nada”, ouviu Canapino de sua equipe.
“Canapino está aprendendo”, disse chefe da Juncos
Em entrevista para o jornal argentino Clarín, o fundador da escuderia de Canapino, Ricardo Juncos, não confirmou a continuidade do piloto sul-americano. “Depende do que se dará no segundo semestre para saber o que vai acontecer em 2024”, declarou.
Nesse sentido, o dirigente continuou: “Hoje, o Agustín está em fase de aprendizagem e está perfeito, porque é o que eu quero, e na segunda parte (da temporada) temos de sair à procura de melhores resultados porque ele tem condições de alcançá-los”, concluiu Juncos, dando um voto de confiança para Canapino.
Aliás, o chefe da equipe do argentino admitiu que o fato de possuir dois carros na Fórmula Indy força erros de estratégia, por conta da falta de experiência dos membros da Juncos. Canapino tem como companheiro na escuderia o britânico Callum Ilott.
Na etapa mais recente da competição no último domingo (18), Canapino finalizou o GP de Elkhart Lake, em Road America, na 19ª colocação, logo após o Titán largar em 21º. Aliás, o argentino chegou a estar em 14º lugar, mas cometeu um erro na sexta volta que o fez perder posições.
Mesmo assim, o piloto da Juncos Hollinger Racing ficou satisfeito com seu desempenho. “Somei outro top 20 e saí do carro melhor do que nunca fisicamente, então foi um bom fim de semana”, resumiu Canapino, que está em 22º lugar no campeonato com 88 pontos, depois de oito provas. A próxima etapa da Fórmula Indy será o GP de Mid-Ohio, em 2 de julho.