O final de semana no GP de Mandalika, na Indonésia, foi de emoções opostas para Francesco Bagnaia. No sábado, o resultado esteve longe do esperado, com um 13º lugar para o grid e um oitavo posto na Sprint Race, que acabou sendo vencida por Jorge Martín. Este primeira metade foi desastrosa, representando a perda da liderança, mas a remontada viria no dia seguinte.
Na corrida principal, Bagnaia saltou do 13º lugar para a vitória e voltou ao topo da tabela. Em entrevista ainda no último sábado, o piloto italiano fez questão descartar que a Ducati possa trabalhar a seu favor, dando ordens para Enea Bastianini trabalhar para ele na corrida pelo título da categoria.
Na Sprint, por exemplo Bastianini ficou à frente de Bagnaia, e em nenhum momento a Ducati deu ordens para que o piloto principal fizesse a ultrapassagem para diminuir a desvantagem em relação a Martín, que já liderava o percurso curto.
“Não recebi ordens de equipe no ano passado, então não temos este ano. O ano passado foi a mesma moto, estava a lutar pelo campeonato. Nunca teremos esse tipo de ordens de equipe. É normal, somos oito pilotos com a mesma possibilidade de lutar pelas primeiras posições. Esta é a estratégia da Ducati e desde o início eu aceitei”, iniciou Bagnaia.
“Hoje, a única maneira possível de passar por Enea era expulsá-lo. Eu não queria. Não é assim que gosto de correr”, complementou o piloto.
BAGNAIA ALFINETA MARTÍN
Depois da vitória neste domingo (15), Francesco Bagnaia deu uma “cutuca” em Jorge Martín, após o piloto da Pramac dizer que não se sentia pressionado pelo título pois não corre em uma equipe de fábrica, como o italiano.
“Algumas vezes fala demais. É melhor deixar que as coisas aconteçam e aí falar depois”, iniciou o atual campeão da MotoGP.
“Estou feliz demais porque sair de tão atrás nunca é fácil. Por isso comecei a apertar desde o início. Quando me vi em terceiro, e com certa margem para quem estava atrás, decidi começar a analisar as coisas”, complementou Bagnaia.