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Danilo Petrucci admite dores em GP de Misano: “Como se tivessem esfaqueando meu ombro”

Danilo Petrucci, WorldSBK

Divulgação / WorldSBK

O piloto Danilo Petrucci admitiu que temia cair na Superpole Race devido a dores na etapa de Misano do WorldSBK. Petrucci, que na sexta-feira acreditava estar livre de qualquer dor, rapidamente encontrou dificuldades, apesar de ter conseguido bons resultados.

Antes do início das competições do final de semana, Petrucci, que seria reavaliado após o primeiro treino livre, disse que estava feliz por não ter mais as graves lesões que o incomodavam.

“Tento voltar a andar depois de alguns dias. É muito difícil de aceitar porque 95% do corpo está bem, mas sinto muitas dores no ombro direito. Isso me coloca em apuros quando freio. Sinto muita dor quando freio. Quando solto o freio e estou na reta, não sinto nenhuma dor. Será uma grande conquista se eu conseguir passar o fim de semana. Meu objetivo é correr todas as três corridas e terminá-las. Não posso dizer se conseguirei chegar ao final. Não tenho grandes expectativas”, admitiu Danilo Petrucci naquele momento.

As dores, porém, tomaram Danilo Petrucci na reta final da passagem do WorldSBK por Misano

À medida que o sábado avançou e a corrida do domingo se aproximou, o piloto não se convenceu de que conseguiria aguentar todo o fim de semana.

Nono na Superpole Race, o ex-piloto do MotoGP foi bem segunda corrida e terminou em sexto lugar. Mesmo assim, em entrevista, ao WorldSBK.com, Danilo Petrucci abriu o jogo.

“É inacreditável. Eu não esperava estar aqui. Acho que, depois de ontem, pensei que haveria algo errado. Eu não sabia como fiz isso ontem (sexta). Acordei e não sabia como conseguiria aguentar duas corridas. (…) Eu estava preocupado em bater. Muitos pilotos me ultrapassaram, mas eles foram muito agressivos uns com os outros, então se chocaram. Fiquei em nono lugar depois de algumas voltas e disse: ‘ah, perfeito!’. Na corrida 2, quando saí dos boxes pela primeira vez, freei na curva 4 e senti muitas dores”, admitiu o piloto da SBK, que seguiu.

“Entrei no grid de largada e disse à minha equipe: ‘talvez eu dê algumas voltas e veja’. Parecia uma faca no meu ombro (…) Vi Bassani não muito à frente, por isso fui com ele porque estávamos tentando abrir espaço para os pilotos que vinham atrás. Ele estava com problemas e consegui ultrapassá-lo, mas as últimas quatro voltas foram um pesadelo. Mudei de ideia, mas quando cruzei a linha de chegada, senti como se alguém tivesse esfaqueado meu ombro direito. Eu estava com dor. É uma sensação incrível porque doeu muito, mas ao mesmo tempo lembrei que depois da queda o médico disse: ‘Não sei se você vai conseguir andar de bicicleta de novo’, e depois dois meses, terminei em sexto. Foi um sentimento misto entre dor e alegria; algo que me faz chorar.”

Escrito por Matheus Camargo

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