Depois do “fico” de Marco Bezzecchi na Mooney VR46, a Ducati quer confirmar a sua formatação de pilotos na MotoGP para 2024 até o GP de Misano, agendado para o próximo final de semana, em solo italiano.
Nos bastidores, a escuderia tem um assento disponível em sua equipe satélite, a Pramac, que era cotada como possível nova casa de Bezzecchi, que optou continuar com Valentino Rossi. O cenário de vagas pode aumentar, caso Fabio di Giannantonio deixar a Gresini.
Em entrevista, gerente geral da Ducati, Gigi Dall’Igna, abriu o jogo sobre as renovações e o cenário de mercado envolvendo a Ducati para o próximo ano. “Penso que em Misano podemos tomar a nossa decisão. As equipes podem tomar suas próprias decisões em relação aos pilotos. Em uma semana, podemos ter nosso plano”, adiantou Gigi.
A possível vaga em aberto na Pramac pode ser preenchida por Franco Morbidelli. Desligado recentemente da Yamaha, o piloto ainda não tem uma equipe para 2024, e desponta como principal favorito.
Em posicionamento recente, o piloto confirmou que tem tratativas abertas com a Ducati, destacando que a Pramac se mostra como sua melhor opção, tendo em vista a disponibilidade de uma moto melhor para o grid.
Di Giannantonio, da Gresini, por sua vez, ainda não teve o futuro confirmado. O contrato do piloto se encerra ao término da temporada. Tony Arbolino e Jake Dixon chegaram a ser cotados como possíveis alvos da Ducati para a categoria rainha, mas a dupla fechou novo acordo e irá permanecer na Moto2.
“Penso que o Marco merece uma máquina de fábrica. Então tentamos ao máximo dar a ele essa possibilidade. Com certeza, a equipe e as pessoas ao seu redor são muito importantes para um piloto. Então ele tomou sua decisão. Eu tenho que respeitar a decisão dele. Ele fica conosco, com uma moto Ducati. No futuro, ele será um piloto importante para a nossa marca”, disse Gigi Dall´Igna.