O cenário que parecia ser positivo de repente ruiu para o espanhol Jorge Martín na corrida pelo título da MotoGP. Tendo abandonado o último GP antes das férias na categoria, o piloto da Pramac Ducati viu o concorrente direto Francesco Bagnaia garantir o triunfo na Alemanha e assumir o topo da tabela.
A amarga queda na penúltima volta do circuito deixou Jorge Martín com o alerta ligado no pleito. Agora, na segunda metade, além do algoz Bagnaia, ele pode ter um outro concorrente, mas este fora das pistas: a Ducati. As informações são do site “The Race”.
Diante do acerto do piloto espanhol com a Aprilia para a próxima temporada, a escuderia italiana não deve promover atualizações significativas na moto de Martín. O movimento não se trata de uma “sabotagem” da equipe, mas sim algo natural que acontece na categoria, quando um piloto opta por buscar novos horizontes com uma temporada em curso.
Nos bastidores, a Ducati deve “congelar” as melhorias na moto do piloto espanhol, principalmente pelo fato da própria Pramac também estar trocando de rumo na MotoGP. Em 2025, a equipe satélite será pertencente à Yamaha.
Apesar disso, Martín e Pramac seguirão recebendo o suporte tradicional de fábrica, conforme dita o contrato selado entre as partes, incluindo o compartilhamento de dados e acesso à engenharia de qualidade ostentada pela Ducati. Atualizações técnica reais serão poucas e com baixa frequência.
Ducati terá Márquez em 2025
Há algumas semanas, Martín era dado como alvo principal da Ducati para a próxima temporada, em um pleito contra Enea Bastianini, atual piloto da escuderia de fábrica, e Marc Márquez, da Gresini. Contudo, nos movimentos de bastidores, o time italiano acabou dando a preferência ao multicampeão, dado todo o aporte e holofotes que o Formiga Atômica pode trazer, além da boa fase protagonizada no time satélite, com uma moto de 2023.