Uma das grandes “novelas” no mercado da MotoGP desta temporada foi a definição acerca do futuro de Marc Márquez. Hexacampeão da categoria e octa envolvendo outras classes da categoria, o espanhol vai rumar para a Ducati Gresini na próxima temporada, após 11 anos de parceria com a Honda.
Buscando novos ares, o Formiga Atômica resolveu fechar vínculo de apenas um ano com a equipe satélite. Mesmo com o risco de perder o piloto por conta do contrato curto, a Gresini não se mostra preocupada com o cenário de movimentações que se projeta antes mesmo de 2025, quando o mercado deve ficar muito agitado.
“Marc Marquez em Gresini foi uma escolha da equipe Gresini, da qual fomos informados na fase final das negociações”, afirmou o diretor esportivo Paolo Ciabatti à Sky Sports.
“Claro que um oito vezes campeão mundial também pode ser interessante pelos dados que ele pode nos fornecer. É um contrato de um ano sem opções de qualquer tipo entre Marc e a equipe. Então, vamos ver no próximo ano o que acontece. No momento, não há planos que vão além de dar o apoio que sempre damos às nossas equipes de satélite para pilotos muito bons”, continuou o novo diretor de Marc Márquez na MotoGP.
“Alex Marquez já se saiu bem, Fabio di Giannantonio está indo bem e esperamos que ele encontre um lugar para ficar no MotoGP porque ele merece. Vamos ver sobre Marc durante a temporada”, complementou Ciabatti.
Em paralelo com essa decisão da Gresini de fazer contrato mínimo com Marc Márquez, rumores levantados pelo jornal espanhol “AS”, dão conta de que o piloto teria feito um “pacto” para retornar à Honda já em 2025. Contudo, esse regresso dependerá de alguns fatores, como desempenho da equipe em 2024 e uma melhora significativa da moto, que não vem agradando o Formiga Atômica.