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Honda ou Ducati? Escolha de Bezzecchi pode ser um entrave para Zarco; entenda

Honda ou Ducati são vistas como opções para o futuro de Johann Zarco na MotoGP, mas a decisão deve estar no controle de Bezzecchi

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Reprodução / Twitter / Ducati

Um dos talentos mais promissores da nova geração da MotoGP vive uma dúvida enorme. Bezzechhi está na dúvida para escolher entre Honda e Ducati, e isso representa um problema para Zarco.

Até o momento, não há moto oficial para 2024 para Bezzecchi, porque pelo contrato apenas a Pramac pode tê-las, e a Ducati não tem intenção de produzir uma quinta. Há também o fator idade, e os pilotos com quem Johann Zarco compete são dez anos mais novos que ele.

Além disso, é uma questão de tempo: a Ducati deve decidir pelo GP da Áustria o que oferecer a Bezzecchi, e deve ser algo atraente, um contrato de dois anos na verdade, porque em 2024 Marco certamente estará na lista da Yamaha.

Além disso, a situação técnica não ficará congelada no futuro. A Honda, sem dúvida, melhorará no próximo ano, assim como a Yamaha. Depois, há a KTM que agora já tem muitos pilotos, mas em 2025, como a Aprilia, além disso, pode estar interessada em Bezzecchi.

Visto que Bastianini tem um contrato que também é válido para 2024, talvez esta seja a decisão mais sensata porque a Enea venceu quatro GPs com uma moto deste tipo e terminou em terceiro no mundial, enquanto todos os anos o último protótipo apresenta sempre alguns problemas de afinação.

Entenda como Bezzecchi na Honda influencia Zarco

Ao aceitar a oferta da Ducati de uma GP23 atualizada, Bezzecchi garantiria, de qualquer forma, dois anos de um futuro de alto nível, permitiria que o VR46 ganhasse ainda mais crédito como uma equipe emergente e deixaria todos felizes. Talvez até Zarco, que pode decidir resistir à tentação da Honda.

Por isso, não é Zarco quem deve decidir se vai para a Honda, mas Bezzecchi quem tem que dizer se quer o lugar de Johann ou não. Só se ele não quiser, a decisão do piloto francês será difícil de tomar.

Obviamente, a escolha do italiano não é simples. Por um lado, uma moto supercompetitiva com a qual conquistou até agora 12 pódios de 2021 até hoje (ele tem 19 no total no MotoGP), por outro, dois um contrato de um ano e um prémio definitivamente mais elevado para um piloto de 33 anos, alguém que ainda não ganhou um GP na categoria rainha.

Escrito por Fabricio Carvalho

Jornalista baseado no Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre esportes nacional e internacional

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