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Marc Márquez abre o jogo sobre escolha de pneus no GP das Américas

Sonho de Marc Márquez de findar jejum de quase três anos sem vitórias na MotoGP segue vigente e esteve bem próximo de ser alcançado

Marc Márquez defende a Gresini Ducati em 2024
Marc Márquez defende a Gresini Ducati em 2024 (Divulgação: X @marcmarquez93)

Nome exponencial da motovelocidade, o espanhol Marc Márquez esteve próximo de findar o expressivo jejum sem vitórias na MotoGP. Contudo, o que poderia ser um cenário de redenção, se tornou novo pesadelo, com a queda e abandono do Formiga Atômica no GP das Américas.

Em entrevista após o ocorrido, o piloto da Gresini Ducati foi enfático ao garantir que entrou na corrida com o intuito de figurar no pódio e não na vitória, mentalidade esta refletida na escolha dos pneus. Enquanto o vencedor Maverick Viñales e a sensação Pedro Acosta utilizaram o pneu médio na traseira, Marc Márquez foi de soft (macio) para a disputa, seguindo a linha das Ducatis.

“Minha verdadeira escolha foi pensar no pódio, não na vitória. Porque eu estava pensando um pouco em escolher o médio, mas depois vi que havia apenas dois pilotos com o médio e todas as Ducatis com o macio”, iniciou Marc Márquez, dando mais detalhes do dilema que teve antes de iniciar a corrida.

“Então eu disse ‘coloque o macio’ porque eu tinha mais velocidade do que eles [as outras Ducatis]. Então, por essa razão, essa escolha [mostra] que eu estava pensando no pódio, não na vitória”, complementou o piloto espanhol.

Poucos segundos depois de ultrapassar o ponteiro Pedro Acosta, Marc Márquez amargou problemas no sistema de freios. Na 11ª de 20 voltas, o Formiga Atômica acabou sobrando na dianteira e foi ao chão, não conseguindo retornar à disputa.

“Eu sou um cara que, se eu bater [por causa do meu próprio erro], eu digo ‘desculpe por ter batido’. Mas hoje tivemos muitos problemas”, explicou o hexacampeão da categoria rainha, relatando relação do problema com o toque inicial em Jack Miller no início da prova.

“Nos dados, vimos que quando eu bati, puxei o freio, sem pressão nos freios. E então eu puxei pela segunda vez e foi um pouco melhor, mas ainda assim muita velocidade. E foi aí que eu perdi a frente. Mas não só então. Além disso, faça 12 a cada volta que eu estava travando duas ou três vezes. Portanto, precisamos entender para melhorar para o futuro”, pontuou o espanhol.

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Escrito por Cido Vieira

Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalha no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo futebol e o automobilismo

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