Recentemente, Marc Márquez encerrou uma série de especulações ao confirmar a sua mudança de equipe. Em 2024, o hexacampeão da MotoGP irá pilotar a Gresini Ducati. O espanhol concedeu uma entrevista para o portal Motorsport, em que comentou sobre a atitude de deixar a Honda.
Marc Márquez defende a equipe desde a estreia do piloto na categoria de elite da MotoGP, em 2013. Seus seis títulos mundiais foram conquistados pilotando a moto de origem japonesa.
“Um peso foi tirado dos meus ombros. Quando você tem que tomar uma decisão importante, até dar o passo você tem dúvidas. Mesmo depois de ter dado, continuo me perguntando. Essas questões serão resolvidas quando subir na Ducati pela primeira vez“, declarou Marc Márquez.
O hexacampeão admitiu que tinha o desejo de permanecer na Honda, mas o aspecto esportivo pesou na transferência para a Gresini Ducati. Dessa forma, reforçou sua gratidão pela equipe japonesa, de onde sairá depois de 10 anos.
“Passei por momentos difíceis porque foi uma luta entre minha cabeça e meu coração. Meu coração estava me levando a ficar na Honda por causa da educação que recebi em casa“, disse.
Marc Márquez correrá de graça na Ducati, informou diretor da Ducati
Em participação no podcast A Tutto Gas, o diretor esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti, trouxe uma informação surpreendente. De acordo com o dirigente, Marc Márquez aceitou correr de graça na Gresini.
“Pelo que eu entendo, com salário zero. Entendo que ele está correndo praticamente com uma transferência gratuita“, falou. “O fator econômico não foi o que guiou essa transferência. Devemos nos orgulhar que ele considere a Ducati a melhor moto para voltar a ser competitivo“, completou.
Marc Márquez possuía contrato com a Honda até o fim de 2024. O espanhol recebe salários de 15 milhões de euros (cerca de R$ 79,3 mi, na cotação atual) da equipe que deixará logo após o fim da temporada 2023 da MotoGP.