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Marc Márquez aponta diferença na Ducati atual para modelo de 2023: “Quatro segundos”

Catalão comparou desempenho da moto de fábrica que guiará a partir do ano que vem com o modelo da Gresini que defende

Marc Márquez, da Gresini Racing

Márquez mira 93ª vitória total da Ducati na MotoGP (Divulgação/Gresini Racing)

Marc Márquez teve a sua promoção para a equipe matriz da Ducati confirmada na semana passada. O catalão da Gresini, atualmente no time satélite da fabricante italiana, será parceiro do atual bicampeão mundial Francesco Bagnaia a partir de 2025.

O oito vezes campeão mundial da MotoGP, sendo seis na categoria rainha, reconhece o desempenho inferior de sua moto de especificações de 2023 com relação aos Desmosedici atualizados. Tanto a Ducati vermelha de fábrica quanto a Pramac de Jorge Martín utilizam veículos de 2024.

Uma das atualizações que Márquez não possui na Gresini é o do recente dispositivo de altura de passeio, implementado neste ano.

Em entrevista para o diário espanhol AS, Marc Márquez detalhou a diferença entre a sua moto e a da equipe dominante da MotoGP na atualidade.

“O tempo é muito relativo. Nem os engenheiros, nem os pilotos sabem como dizer. Meio segundo? Não, isso é muito. De um ano para o outro, há uma melhoria de dois décimos por volta, e isso são quatro segundos de corrida, o que é muito, mas é muito relativo”, analisou o espanhol.

Entretanto, Marc Márquez só ficou acima dos quatro segundos para o vencedor em uma das cinco corridas em que completou, de um total de sete da temporada.

  • +3.429s (4º, Catar)
  • +0,372s (2º, Jerez)
  • +0,446s (2º, Le Mans)
  • +10.491s (3º, Catalunha)
  • +2.064s (4º, Mugello)

Marc Márquez: “Você tem que jogar suas cartas”

O catalão revelou ter recebido dicas do chefe da Ducati, Gigi Dall’Igna, e de sua equipe de engenheiros.

“Você tem que jogar todas as suas cartas. A carta que mais pesa é a pista dos engenheiros da Ducati. Como me disseram, estão observando a minha progressão com a moto de 2023 e isso pesou muito mais”, comentou.

Mesmo que tenha reconhecido uma superioridade da Pramac de Jorge Martín, que também cobiçava o assento na equipe principal da Ducati, Márquez descartou o time do compatriota. “Deixei bem claro que não iria mudar de uma equipe satélite para outra”, frisou.

Escrito por Marco Andrews Felgueiras Maciel

Jornalista formado pela PUCRS em 2007 e pós-graduado em Imprensa Esportiva e Assessoria de Comunicação pela Universidade Castelo Branco. Atuei na web-rádio Voz do Futebol e escrevo para o Torcedores.com desde 2022, além de colaborar para o site Nas Pistas a partir de 2023. Também edito o SAMBARIO, voltado para carnaval e sambas-enredo, desde 2004. No canal do YouTube do portal (@sambariosite), entrevistamos mais de uma centena de personalidades do samba e do carnaval nos tempos da pandemia. Ainda fui redator e assessor de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade).

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