Em 2024, Marc Márquez correrá pela primeira vez por outra equipe que não seja a Repsol Honda depois de 11 temporadas. O espanhol defenderá a Gresini Ducati a partir do ano que vem. Entretanto, o oito vezes campeão mundial apoiou uma alteração nas regras que beneficiaria sua antiga escuderia.
O novo sistema de classificação atribui quatro faixas diferentes de concessões técnicas com base nos pontos dos construtores na MotoGP. Como times tradicionais como Yamaha e Honda não atingiram 35% da pontuação marcada por todas as equipes, ambas serão enquadradas no ranking D que proporcionará mais vantagens técnicas.
Ou seja, a Repsol Honda juntamente com a Yamaha terá direito a testes privados com pilotos de corrida. Outras regalias serão o maior número de trocas de motor por piloto, isenção do congelamento do design do motor durante a temporada e mais atualizações aerodinâmicas.
“Se você tiver a possibilidade de desenvolver o motor e alterar mais parâmetros, terá mais opções para atingir o nível. Então, é claro, isso teria ajudado não só a mim, mas a todos os projetos da Honda e da Yamaha”, avaliou Marc Márquez.
Para Marc Márquez, é importante equalizar as equipes
Entretanto, o espanhol não demonstrou arrependimento por sair de sua antiga equipe, já que a Honda terá direito a estas vantagens. Em contrapartida, como a Ducati conquistou 96% dos pontos totais do Mundial de Construtores, a moto de fábrica mais as equipes satélites foram situadas na categoria A. Nela, a escuderia perderá vagas em testes de pneus, além de não ter nenhum piloto wild-card.
Mas Marc Márquez minimizou o problema, pontuando a importância para que as equipes da MotoGP se emparelhem mais. “É importante equalizar os fabricantes. Principalmente porque acredito que é melhor para os pilotos”, concluiu.