A MotoGP anunciou, nesta segunda-feira (6), os novos regulamentos que serão implementados a partir de 2027. De acordo com o site oficial da competição, as modificações tornarão o esporte ‘mais seguro, mais sustentável e ainda mais espetacular’.
A nota oficial apresenta as boas-vindas ao ‘futuro da MotoGP’. “As novas máquinas serão mais relevantes para a estrada e mais eficientes, impulsionando a sustentabilidade global, e foram concebidas para criar corridas ainda melhores e ainda mais ultrapassagens”, diz o texto.
As mudanças irão abranger motores, combustível, aerodinâmica, dispositivos de altura, dados de GPS e concessões.
MotoGP comunica diminuição do motor
De 2027 em diante, o tamanho do motor terá uma redução de 1.000cc para 850cc, além do diâmetro passar de 81 para 75mm. “Isso diminuirá as velocidades máximas, tornando o esporte mais seguro, e aumentará a quilometragem, tornando-o mais eficiente e sustentável”, projeta a entidade.
Já o combustível será 100% sustentável, superando o mínimo de 40% utilizado desde o começo da atual temporada. Além disso, a capacidade também terá uma redução de 22 litros para 20 e os pilotos poderão utilizar 11 litros durante as corridas sprint.
A MotoGP promete mais rigor quanto à aerodinâmica. A largura da parte superior da carenagem dianteira será 50 mm mais estreita e o nariz será recuado 50 mm, com o objetivo de reduzir o efeito da aerodinâmica nas retas e nas áreas de travagem.
“Isso criará corridas ainda mais disputadas, com ainda mais ultrapassagens”, prevê a organização, que permitirá a atualização da aerodinâmica na traseira apenas uma vez por ano para controlar custos.
Os dispositivos de altura de deslocamento e holeshot serão banidos, visando dar a importância à habilidade do piloto na capacidade da ultrapassagem.
Já os dados de GPS estarão disponíveis para todas as equipes depois de encerradas as sessões. “Fornecer dados a todos os competidores oferece melhores oportunidades de progresso para as equipes e pilotos com menor desempenho, e a um custo controlado”, informa a MotoGP.
Por fim, na regra das concessões implementada no fim do ano passado para as equipes com menor pontuação, a entidade anuncia que todos os fabricantes iniciarão numa “Classificação B”, sendo reavaliados na metade da temporada.
